No dia 7 de abril, é celebrado o Dia Mundial da Saúde, uma data estabelecida em homenagem à fundação da Organização Mundial da Saúde (OMS) em 1948. Essa celebração faz parte do calendário oficial do Ministério da Saúde e tem como objetivo principal alertar sobre questões relacionadas à saúde, promovendo aprimoramentos nos serviços e conscientizando sobre a importância de um estilo de vida saudável. Nesse sentido, é importante destacar o papel da vacinação como uma das medidas preventivas mais efetivas, como apontam os dados da OMS que calculam que a vacinação evita de duas a três milhões de mortes anualmente e poderia salvar mais de 1,5 milhão de vidas caso a sua aplicação fosse ampliada.
Segundo a enfermeira especialista em vacinação da Clínica Vacinne, Kátia Oliveira, a vacinação é uma das atitudes mais poderosas em prol da saúde individual e coletiva, sendo portanto primordial que a população esteja atenta aos benefícios desse ato de cidadania, que é simples e individual, porém que tem impactos no coletivo. “A vacinação é essencial para a manutenção da saúde do ser humano, desde o nascimento até a maior idade, pois ela desempenha um papel importante na geração de imunidade, contribuindo de maneira direta para o controle e erradicação de doenças causadas por vírus ou bactérias. Sendo assim, a vacinação passa a ser uma das estratégias mais eficazes na promoção do bem-estar e da saúde global, e que deve ser reforçada no Dia Mundial da Saúde, promovendo a conscientização da população”, conta.
Kátia explica que de maneira geral, as vacinas consistem nas mesmas substâncias que causam a doença (antígenos), porém, enfraquecidas ou inativadas e ao serem administradas no corpo, estimulam o sistema imunológico a produzir anticorpos (imunidade) contra a enfermidade específica e a desenvolver uma memória imunológica. “Quando o indivíduo vacinado entra em contato com a forma ativa do agente patogênico, seu organismo está pronto para combater a infecção, prevenindo o contágio e possíveis complicações. Além disso, é importante ressaltar que a vacinação não apenas protege o indivíduo vacinado, mas também beneficia aqueles que não podem receber a vacina, como bebês, pessoas imunossuprimidas ou alérgicas a algum componente. Isso ocorre porque quanto menos pessoas forem infectadas pela doença, menor será sua circulação na comunidade, reduzindo as chances de disseminação da enfermidade”.