Em meio a pandemia, a Fundação Instituto de Pesquisa e Estudo de Diagnóstico por Imagem (FIDI), responsável pela gestão do sistema de diagnóstico por imagem na rede pública, aderiu e implementou uma ferramenta de automação de processos, no intuito de facilitar fluxos internos, otimizar a gestão de tempo e, consequentemente, aprimorar a jornada do paciente. Utilizando a tecnologia BPMS (Business Process Management Suite/System), a instituição foi capaz de automatizar 28 processos em 60 dias e, hoje, realiza diversas tarefas em apenas alguns cliques.
“O projeto oferece informações e análise de dados simples e complexos de uma forma imediata e facilitada com o uso da tecnologia. Com isso, foi possível reestruturar a gestão médica, priorizando o que realmente importa, em busca de melhorias nas atividades dos colaboradores, assim como melhores resultados”, pontua Renan Delgado, gerente de TI da FIDI.
A Zeev, parceira da instituição desde o ano passado, foi responsável por prover a tecnologia BPMS, que também colabora para a padronização de tarefas internas, por meio de um workflow automatizado que conecta fluxos de trabalho, departamentos e pessoas. A ideia é otimizar a comunicação, centralizar informações e eliminar desperdícios ocultos. Isso é feito a partir da criação de repositórios de documentos e informações, disponível na própria interface do sistema.
Na área médica, a automação dos processos chegou para colaborar com a rotina atribulada dos especialistas, que agora não precisam se preocupar com tarefas rotineiras, que consumiam parte do tempo e podem ser realizadas de maneira rápida e simples. Cadastros de procedimentos e o apontamento de eventuais perdas operacionais de suprimentos são feitos pela ferramenta, assim como checklists diários, tanto das pendências nas unidades quanto das salas de ultrassonografia, e análise de exames cancelados que entende principais motivos para o ocorrido e auxilia na elaboração de um plano de contingência.
A tecnologia também é aliada na avaliação de laudos médicos, ao notificar aqueles identificados com classificação BIRADS (Breast Imaging and Reporting Data System), que estima a chance de uma lesão visualizada em exames de mama ser um câncer de mama, ou os que apresentam NCL (Não Conformidade de Laudos) para análise e elaboração de soluções.
“Desde a implementação da automação de processos, notamos melhorias claras que vão além da agilidade de execução de tarefas. A segurança dos fluxos e pessoas envolvidas, por exemplo, é bastante benéfica para a instituição como um todo, além de termos fácil acesso a dados e métricas relevantes, que nos auxiliam a entender o que precisa ser aprimorado e/ou solucionado. Por fim, pensar digital não é tão simples quanto parece, mas as vantagens dessa mudança de cultura são inúmeras e prometem impactar positivamente a instituição a longo prazo”, completa o gerente de TI.
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