sexta-feira, abril 19, 2024
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Ministério da Saúde adota tecnologia blockchain para otimizar atendimento médico

por Redação
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Durante uma palestra no Futurecom, evento que aconteceu em São Paulo entre 28 e 31 de outubro, o Ministério da Saúde apresentou a Rede Nacional de Dados de Saúde (RNDS), uma iniciativa que usa containers virtuais em cloud, para cada estado. Com a RNDS, todos os estabelecimentos da saúde (hospitais, postos de saúde, UBS etc.) poderão trocar informações com segurança por meio de uma rede blockchain, com o intuito de facilitar o trabalho dos médicos.

“Com a RNDS e essa troca de informações, é possível evitar fraudes e não repetir exames, por exemplo. Atualmente, se gasta muito dinheiro com exames, às vezes o paciente nem vai buscar o exame. Além disso, você tem um processo de atendimento rápido com o paciente, então você tem muitas informações para o médico tomar uma decisão para o cuidado do paciente”, ressalta Henrique Nixon, coordenador geral de sistemas da informação e operação do Ministério da Saúde.

Exames e consultas

Com o objetivo de possibilitar maior comodidade e reduzir burocracias, o Ministério da Saúde também lançou o aplicativo Meu DigiSUS, plataforma móvel de serviços digitais.  Disponível para smartphones IOS e Android, a ferramenta permite monitorar o agendamento de exames e procedimentos controlados pelo Sistema de Regulação (SISREG) e pelo sistema da Atenção Básica e-SUS AB, além das opções de agendamento e cancelamento de consultas.

O Meu DigiSUS fornece para o usuário informações pessoais e clínicas contidas em cerca de 12 sistemas entre eles: o Cadastro Nacional de Usuário do SUS (CADSUS), Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES), Programas do Farmácia Popular, Sistema Nacional de Transplantes (SNT), Sistema de Regulação (SISREG), Sistema de Atenção Básica (e-SUS AB) e Hemovida.

“É uma plataforma que o cidadão pode consumir os serviços que o governo disponibiliza, e ele vai ver tudo que está acontecendo no seu CPF, pois é importante você saber quais estabelecimentos acessaram seu prontuário, quais informações que foram geradas, quais os medicamentos que foram dispensados. Então, por meio do aplicativo, você empodera o cidadão para ser o agente da fiscalização”, explica Nixon.

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