Com uma estratégia de aquisições, Afya Educacional apresenta crescimento em 2020 2020

A Afya Educacional encerrou o 3º trimestre de 2020 com resultados expressivos que confirmam sua liderança na graduação em Medicina no país, bem como a vocação para a inovação com a abertura de uma nova frente de relacionamento com o médico: a de aplicativos de suporte à tomada de decisões clínicas. Em julho, a empresa comprou sua primeira healthtech, a PEBMED, plataforma tecnológica proprietária do Whitebook, há quatro anos no Top 10 dos apps de maior receita gerada no Brasil. Já em agosto foi a vez de investir na ampliação do curso de Medicina: o grupo chegou a mais um estado do Nordeste com a compra da Faculdade de Ciências Médicas da Paraíba (FCMPB) e expandiu sua presença no Pará com a aquisição da Faculdade de Ensino Superior da Amazônia Reunida (FESAR), em Redenção. Juntas, as duas instituições somam 227 novas vagas de Medicina autorizadas pelo Ministério da Educação (MEC).

“Em um ano de enormes desafios, conseguimos avançar: não fizemos demissões, pelo contrário, 867 contratações foram feitas nos últimos meses. Professores foram capacitados para ministrarem com qualidade os conteúdos acadêmicos de forma remota. Nossos alunos mantiveram suas rotinas e concluíram o semestre letivo com o menor impacto possível diante das restrições impostas pela pandemia. Também seguimos comprometidos com as comunidades dos municípios onde atuamos, realizando milhares de teleatendimentos e atividades para minimizar os efeitos da Covid-19 no dia a dia das pessoas. Em outra frente, seguimos atentos ao mercado de saúde e demos início à estratégia de investir no mercado de serviços digitais para o médico, sem perder o foco na execução, na gestão e na saúde financeira das nossas unidades”, resume Virgilio Gibbon, CEO da Afya.

Números do 3º trimestre

Posicionada como o maior grupo de educação médica do país – seja em número de vagas de Medicina autorizadas pelo MEC, seja em número de alunos matriculados -, a Afya reflete seu crescimento sustentável nos números do 3º trimestre de 2020. A receita líquida ajustada cresceu 51,6% no 3º trimestre, atingindo R$ 313,3 milhões. Durante o período a empresa fez um reconhecimento de receita de R$ 14,4 milhões em função da interrupção de atividades práticas nas unidades no 1º semestre, além do ajuste de R$ 4 milhões devido aos descontos obrigatórios concedidos devido ao COVID 19. O EBITDA ajustado avançou 63.3%, chegando a R$ 149,2 milhões, fato explicado pela maturação de alguns cursos de Medicina, da bem-sucedida execução de aquisições recentes, além do reconhecimento da receita mencionada acima. A margem EBITDA ajustada foi de 47.6%, com expansão de 340 bps. O lucro líquido ajustado no 3º trimestre foi de R$ 101,2 milhões, 46.7% superior ao mesmo período de 2019.

A base de alunos ficou em:

  • Alunos matriculados em Medicina: 9.567
  • Alunos matriculados em outras graduações da área de saúde: 10.768
  • Alunos matriculados em graduações ex-saúde: 12.689
  • Médicos matriculados em preparatórios para prova de residência e educação continuada: 13.838

Presença geográfica Afya:

  • Unidades em 28 cidades de 13 estados
  • 23 campi de Medicina
  • 9 campi de pós-graduação médica
  • Oferta nacional de cursos preparatórios para residência por meio de plataforma online

A análise consolidada dos nove primeiros meses do ano também é positiva: receita líquida ajustada de R$ 859,8 milhões (avanço de 62.3%); EBITDA ajustado de R$ 408,0 milhões, 76,7% superior ao mesmo período de 2019; e margem EBITDA de 47.5%, com expansão de 390 bps. O lucro líquido ajustado foi de R$ 307,7 milhões, 98.2% superior aos nove primeiros meses de 2019. “Estamos com uma posição de caixa sólida de R$ 1.1 bilhão para seguir com a nossa estratégia de ser a marca referência para a classe médica, seja no início da carreira, na graduação em Medicina, seja na educação continuada, preparando estes profissionais para a residência e as sucessivas capacitações que a carreira exige”, completa Gibbon.

Outubro manteve aceleração

O 4º tri deve apontar o mesmo ritmo do 3º trimestre. Em outubro a Afya fez movimentos importantes: a formalização de um contrato de compra e venda de quotas da Sociedade Padrão De Educação Superior Ltda, mantenedora do Centro Universitário Faculdades Integradas Padrão (UNIFIPMoc) e das Faculdades Integradas Padrão (Fip Guanambi), com faculdades de Medicina em Montes Claros (MG) e Guanambi (BA). No mesmo mês, a empresa fez sua segundo investida no segmento de serviços digitais para o médico, com o anúncio da intenção de compra da iClinic, plataforma utilizada em 1.300 cidades do país em 54 especialidades diferentes. Também em outubro a Afya passou a operar no Maranhão por meio da faculdade de Medicina ITPAC Santa Inês, conquistada no âmbito do Programa Mais Médicos, do governo federal.

Em novembro, o grupo fez a terceira aquisição de healthtechs, desta vez a Medphone, ferramenta de beira de leito, com mais de 58 mil usuários ativos mensais. O app é o 2º mais consumido por médicos, estudantes de Medicina e demais profissionais da saúde do país, ficando atrás apenas do Whitebook.

Ainda em novembro a Afya apresentou seu projeto de revitalização da marca com o objetivo de reposicioná-la como plataforma de educação médica completa, com força e contemporaneidade para falar com um público variado: desde o jovem que sonha com a Medicina até o profissional já com carreira estabelecida, que segue em busca de atualização permanente. Ajustes estéticos sutis foram feitos para tornar a Afya mais familiar e de fácil identificação com seu público, criando uma conexão forte e de longo prazo. “A Afya é uma marca jovem, fruto da associação de empresas com longa experiência no ensino da Medicina. Em julho do ano passado, no abertura de capital na bolsa americana Nasdaq, informamos ao mercado que faríamos um incremento de 1.000 vagas de Medicina até 2022. De lá para cá passamos de 1.452 para 2.303 vagas autorizadas pelo Ministério da Educação (MEC), ou seja, são 851 novas vagas. O nosso objetivo é manter este ritmo de expansão, trazendo instituições de ensino de alto nível acadêmico e vocação para a Medicina. Em 2026, com os cursos já amadurecidos, devemos chegar a uma base de 16.580 alunos de Medicina”, explica Gibbon.

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