As exportações de produtos médico-hospitalares brasileiros cresceram 5,1% no ano passado, na comparação com 2021, somando um total de US$ 800 milhões. Os dados são do Boletim Econômico da Aliança Brasileira da Indústria Inovadora em Saúde (Abiis). Já as importações totalizaram US$ 6,3 bilhões, recuo de 5% em relação ao mesmo período do ano anterior. A balança comercial fechou negativa em US$ 5,5 bilhões, uma redução de 6,3% no déficit da balança comercial do setor.
“O segmento de ‘reagentes e analisadores para diagnóstico in vitro’ teve queda de 11,1% nas importações e de 14,6% nas exportações, como fim da pandemia da Covid-19. Por outro lado, com a retomada de procedimentos eletivos, o segmento de próteses e implantes [OPME] teve um incremento de 25,6% nas importações e 14,4% nas exportações. Materiais e equipamentos para a saúde registraram alta de 0,4% nas importações e 10,5% nas exportações”, detalha o diretor executivo da Abiis, José Márcio Cerqueira Gomes. Os setores cardiovascular, oftalmologia e ortopedia, além de mobiliário para uso odonto-médico-hospitalar, impulsionaram as vendas.
Os países que mais fornecem dispositivos médicos para Brasil são Estados Unidos (19,2% do total), China (14%) e Alemanha (12%). Também é dos Estados Unidos o posto de principal comprador dos produtos de saúde brasileiros, com 20% de tudo que o país vende para fora. Em segundo lugar ficou a Argentina com a fatia de 9% e Bélgica com 7%.
O Boletim Econômico Abiis é desenvolvido pela Websetorial Consultoria.