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Hospital mineiro usa biometria para prevenir troca de bebês

por Redação
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Em fevereiro do ano passado, o Ministério da Saúde editou uma portaria tornando obrigatória a identificação biométrica de todos os recém-nascidos brasileiros. De acordo com a portaria, as imagens devem constar na Declaração de Nascidos Vivos, documento que é utilizado para retirar a certidão de nascimento, e serem armazenadas no cartório quando a criança for registrada.

O Hospital da Polícia Militar (HPM), em Belo Horizonte, é o primeiro no Brasil a implementar a identificação biométrica dos recém-nascidos, através de uma parceria com o IPSM – Instituto de Previdência dos Servidores Militares do Estado de Minas Gerais.

Como identificar biometricamente crianças e recém-nascidos? Seus dedinhos são muito pequenos. Ainda armazenam poucas informações biométricas de utilidade para fins de identificação. Os recém-nascidos também são muito parecidos. Apenas com uma foto é muito difícil identificar qual bebê pertence a qual mamãe. A solução encontrada foi adotar a tecnologia Griaule, que registra a imagem da impressão palmar do bebê, ou seja, a imagem da palma da mãozinha.

“Os dedos dos recém-nascidos são muito pequenos, as papilas das digitais são muito próximas. Já a impressão palmar é muito maior. Dá para extrair muito mais informação para identificar e registrar o recém-nascido,” diz João Weber, diretor da Griaule, empresa de tecnologia de Campinas, que atua no mercado brasileiro de biometria.

A solução tecnológica da Griaule envolve um software que coleta as impressões palmares dos bebês e as armazena no sistema, onde são comparadas às impressões dos outros bebês para garantir sua identidade.

“Ainda na sala de parto, as mãozinhas do bebê são registradas por um leitor, que automaticamente as vincula as imagens à identidade da mãe ou responsável. Nenhum bebê pode ser retirado da maternidade sem ser passar pelo reconhecimento biométrico,” diz Weber.

“Infelizmente no Brasil é comum a troca de bebês nas maternidades. Com a identificação palmar do recém-nascido, isto se torna impossível, diz o executivo da Griaule.

“Outro problema é o abandono de recém-nascidos. Porém, com o cadastramento neonatal obrigatório, o bebê abandonado terá rapidamente sua identidade reconhecida, assim como aquela da mãe e dos responsáveis.”

“Mas as vantagens do reconhecimento biométrico não se limitam aos recém-nascidos. Uma vez que a impressão palmar de uma criança está registrada, é possível identificá-la anos mais tarde,” explica Weber.

Griaule

A Griaule S.A. produz tecnologia para o reconhecimento de impressões digitais, face, íris e voz. A empresa é uma das líderes do mercado de biometria, contando com tecnologia reconhecida e premiada internacionalmente, mais de 20 certificações de qualidade do Federal Bureau of Investigation (FBI), a polícia federal norte-americana, além de parcerias estratégicas e produtos inovadores.

A Griaule foi fundada em 2002 e tem mais de 4.000 clientes em mais de 70 países. No Brasil, conta com clientes como o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a Caixa Econômica Federal, e Autoridades Certificadoras, entre outros.

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