Telemedicina já responde por 75% dos atendimentos de operadora de planos de saúde

Todo mundo conhece alguém que vai ao médico para tudo. Desde exames de rotina até tirar alguma dúvida sobre aquele sintoma diferente. A telemedicina chegou para ser uma grande aliada dessas pessoas, por permitir que, via dispositivo móvel, na palma da mão, seja possível consultar um médico, além de tornar mais ágil os atendimentos. A Sami salienta que esse modelo caiu no gosto dos pacientes. Hoje, a operadora de planos de saúde diz que 75% dos atendimentos da equipe de saúde, composta por médicos, enfermeiros e coordenadores de saúde que acompanham o associado ao logo de sua jornada, são digitais e a taxa de aprovação está em 92%.

Além de aprovados pelos pacientes, os atendimentos via telemedicina também diminuem o tempo de espera para as consultas, resolvendo a maioria das demandas médicas na primeira conversa com o médico. “De acordo com o nosso levantamento, 80% dos problemas dos membros são resolvidos já nesta primeira consulta, via telemedicina, com atenção primária à saúde. Em casos que não são solucionados neste primeiro contato, os profissionais já indicam o melhor caminho para seguir com o diagnóstico”, explica Vitor Asseituno, presidente e cofundador da Sami. 

Asseituno, que é também médico, reforça que as consultas de acompanhamento de pessoas com doenças crônicas se mostram muito eficazes quando feitos via telemedicina, por aproximarem médico e paciente – mesmo que à distância -, permitindo que detalhes notados no dia a dia sejam considerados na hora do diagnóstico ou na prescrição do tratamento. “O atendimento de rotina com estas pessoas fica mais ágil, evitando alguns deslocamentos sem necessidade para verificação de quadros estáveis”, reforça.

Outra vantagem da telemedicina é o cuidado através da Atenção Primária à Saúde. Não à toa, uma pesquisa do Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic), revelou que mais da metade da população brasileira foi atendida por serviços online de saúde no último ano, durante a pandemia de Covid-19. Outra pesquisa, do Datafolha/Conexa, apontou que 73% destas pessoas voltariam a realizar consultas por videochamada, enquanto 41% acreditam que emergências em saúde podem ser resolvidas pela telemedicina.

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