Estudo aponta que 87,5% dos núcleos de segurança do paciente estão nos hospitais

Uma pesquisa realizada pelo Núcleo de Informações Estratégicas da Sociedade Brasileira para a Qualidade do Cuidado e da Segurança do Paciente buscou avaliar o retrato atual dos núcleos de segurança do paciente (NSPs) no Brasil, por meio de dados de 400 serviços de saúde localizados nas cinco regiões do País.

Os NSPs foram criados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), dentro do Programa Nacional de Segurança do Paciente, com o objetivo de promover a prevenção, controle e mitigação de incidentes, além da integração dos setores, promover a articulação dos processos de trabalho e das informações que impactam nos riscos ao paciente.

Segundo o estudo, em 2022, dos 400 serviços de saúde, 87,5% são núcleos de hospitais, um alerta sobre a falta de núcleos de segurança do paciente na atenção primária, maternidades e pronto-atendimentos. Para Danilo Klein, gerente médico da Baxter, líder global em tecnologia médica, a criação de NSP nesses setores é essencial para a segurança do paciente, visto que eventos adversos que colocam em risco a vida dos pacientes podem ocorrem em qualquer lugar.

“Além da criação de novos núcleos, investir em tecnologia médica é fundamental para a segurança do paciente. Uma das soluções encontradas está em uma plataforma que opera com foco na detecção precoce da deterioração clínica e no gerenciamento dos riscos para elevar a segurança do paciente e em um sistema de infusão”, informa Klein.

O Connecta gerencia o cuidado individualizado de cada paciente mediante um painel digital, que, interconectado com os equipamentos, fornece painéis de status do paciente para toda a equipe assistencial. Já o sistema de infusão EVO IQ ajuda na utilização imediata do recurso de segurança que define a bomba inteligente: a biblioteca de medicamentos. “Ela é essencial para identificar erros de programação de infusão potencialmente perigosos, pois contém informações sobre administração, como limites de dose, parâmetros de infusão e recomendações específicas, para cada medicamento. O uso consistente da biblioteca, principal recurso de segurança de uma bomba inteligente, ajuda a minimizar o risco para o paciente”, relata Klein.

Para ele, ter um portifólio de equipamentos e dispositivos que se complementam e se comunicam entre si é fundamental para o sistema de saúde. “É claro que a experiência do profissional de saúde é essencial para que a tecnologia trabalhe a seu favor, mas não há mais como pensarmos na segurança do paciente sem o uso desses recursos”, finaliza o gerente médico da Baxter.

Related posts

ABSeed Ventures investe R$ 2 milhões na Clinia

Abramge criar comitê para conhecer profundamente os problemas da judicialização da saúde

Hospital PUC-Campinas inicia serviço de Telemedicina