Nos últimos anos as mudanças climáticas têm se intensificado, impactando significativamente a vida e a saúde de todos. O ano de 2023 foi considerado o mais quente desde 1850, de acordo com o último relatório do Observatório Europeu Copernicus. Comprometido com o meio ambiente e a sustentabilidade, o Hospital do Centro-Norte Goiano (HCN), unidade do governo de Goiás, faz parte do desafio “Saúde pelo Clima”, promovido pelo Programa Nacional Hospitais Saudáveis (PHS), que reúne organizações de saúde do mundo todo empenhadas em reduzir progressivamente suas emissões de gases para preservar a saúde das pessoas e do planeta.
Os serviços de saúde contribuem com cerca de 4,4% das emissões de gases totais mundiais e os hospitais são grandes emissores de gases de efeito estufa, os chamados GEE. Se fosse um país, o setor de saúde seria o quinto maior emissor climático do planeta. Considerando esses dados e a preocupação com a sustentabilidade do planeta, o HCN, que atua sob administração do Instituto de Medicina, Estudos e Desenvolvimento (IMED), participa do PHS desde abril de 2023 e segue renovando suas ações em prol da saúde do planeta.
“Recentemente o HCN realizou um inventário de GEE, utilizando o Protocolo GHG, uma metodologia complexa e internacional que avalia a pegada (medida de emissão) de carbono”, afirma a diretora médica de sustentabilidade e ESG, Dra. Karina Pavão. Segundo ela, a ação faz do HCN o único hospital a realizar esse trabalho (referente ao ano de 2022) oficialmente no PHS. Os resultados desse esforço podem ser conferidos no infográfico abaixo:
A partir desses dados, o IMED e o HCN conseguem, juntos, identificar as áreas do hospital que mais emitem gases de efeito estufa (GEE). Com base nessa análise, a unidade estabeleceu indicadores e metas para reduzir as emissões, buscando mitigar os impactos das mudanças climáticas. Essas iniciativas visam promover maior sustentabilidade e qualidade de vida para todos, cuidando tanto do Hospital quanto da saúde do planeta Terra.
Meio Ambiente e Sustentabilidade
Os efeitos das mudanças climáticas, manifestados por ondas de calor, chuvas intensas ou secas, alterações nas estações do ano, são percebidos e sentidos em todos os continentes, ocorrendo de maneira acelerada e atribuídas às atividades humanas e ao desrespeito ao meio ambiente. O cenário é agravado com a liberação de gás metano pelos aterros sanitários, e as constantes queimadas e ações de desmatamento.
Além disso, o uso intenso de combustíveis fósseis, como petróleo, gás e carvão, seja em casa, no agronegócio, em empresas e no transporte é uma das principais fontes desses gases. A queima desses combustíveis fósseis, como por exemplo o petróleo, contribui para a emissão de gases de efeito estufa (GEE), principalmente dióxido de carbono (CO2). Esses GEE, ao se acumularem na atmosfera, formam uma barreira que retém mais calor do Sol na Terra, agravando a situação.
A unidade também tem implantado ações para maior sustentabilidade ambiental, como uso racional de água, eficiência energética, gerenciamento adequado de resíduos sólidos, criação de indicadores socioambientais, entre outras ações que têm o intuito de mitigar a pegada de carbono, promovendo a saúde dos usuários ao mesmo tempo em que cuida da saúde do nosso planeta.