A população da região Sudeste está cada vez mais preocupada com a inflação de serviços de saúde e medicamentos, índice que subiu de 31% em dezembro do ano passado para 34% nesta pesquisa e é o maior em todo o país, em meio à alta nos casos de dengue e decretos de estado de emergência devido à doença na região. O indicador de fevereiro de 2024 também é superior aos 24% de fevereiro de 2023, segundo o RADAR FEBRABAN.
No ranking dos itens cuja inflação mais preocupa na região, alimentação segue na liderança ao passar de 69% em dezembro para 75% em fevereiro. Na terceira colocação está o preço de combustíveis, cuja lembrança caiu de 30% para 27% no mesmo comparativo.
No País, a média nacional na atual edição da pesquisa é de 72% de preocupação o preço de alimentos, 30% para serviços de saúde e medicamentos e 30% para combustíveis.
Prioridades
Por outro lado, houve manutenção entre os entrevistados na escolha da saúde como prioridade do governo entre os moradores do Sudeste, ficando em 24% em dezembro do ano passado e em fevereiro deste ano, segundo o RADAR FEBRABAN. Em fevereiro do ano passado eram 22% os habitantes que responderam que este deveria ser o foco do governo.
A geração de postos de trabalho se manteve como a necessidade maior entre as respostas da região, mas o percentual recuou de 35% em dezembro para 31% nesta edição da pesquisa. Na média nacional, saúde e emprego empataram na primeira colocação entre as áreas que precisam de mais atenção do governo, com 29% para cada.
A pesquisa
Realizada entre os dias 14 e 20 de fevereiro com 2 mil pessoas nas cinco regiões do país pelo Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (IPESPE), esta edição do RADAR FEBRABAN mapeia a percepção e expectativa da sociedade sobre a vida, aspectos da economia, gestão do governo e prioridades para o país e mensura como a população percebe o endividamento, o uso do Pix, o Programa Desenrola, o Celular Seguro e os Golpes e Tentativas de Golpes bancários.