O espaço que a tecnologia conquistou durante a pandemia trouxe um salto de desenvolvimento para indústrias, empresas de bens de consumo, instituições financeiras e saúde. Neste último setor, o da saúde, os investimentos realizados na América Latina devem chegar a R$ 10 bilhões, de acordo com relatório da IDC, e reforça que as empresas de saúde devem estar atentas a este movimento e apresentem cada vez mais soluções digitais que ofereçam agilidade e eficiência para o consumidor final.
Como uma tendência natural, as empresas deste setor começaram a olhar e investir em novas tecnologias, impulsionadas também pela concorrência e surgimento das healthtechs que, por já nascerem no ambiente digital, possuem processos inovadores, menos burocráticos e muitas vezes mais modernos. Essa é a mesma onda que vimos com os grandes bancos e instituições financeiras no passado, com o surgimento das fintechs. Este, com certeza, será um grande salto no desenvolvimento do Brasil quando falamos de saúde.
A tecnologia que permite o uso do prontuário universal e facilita profissionais da saúde a exercerem a telemedicina já está testada, disponível e regulamentada. Entretanto, mesmo com a prática sendo reconhecida pelo governo, ainda há um longo caminho a ser percorrido. Existem muitas possibilidades de mudança, advindas da transformação digital, e as empresas precisam ordenar e definir quais são as suas prioridades, estratégias e entender o uso das tecnologias da forma mais apropriada em cada situação, assim como o manuseio dos dados, a escolha dos serviços contratados e as características que ainda precisam avançar.
Os benefícios deste avanço também podem ser sentidos no acesso à saúde básica de qualidade, o que deveria ser uma realidade para todos. Percebo que empresas de iniciativa privada estão mais empenhadas em contribuir com este cenário, como as clínicas de múltiplas especialidades, por exemplo, que possuem consultórios modernos, processos automatizados e preços mais acessíveis para disponibilizar um serviço de qualidade para quem não pode arcar com um plano de saúde. A tecnologia é chave para oferecer um acesso mais equitativo à saúde, além de promover a melhoria da qualidade do serviço com todas as suas possibilidades.
Entendo que o processo de inovação e transformação digital aconteça de uma forma mais fácil em empresas menores porque, em sua maioria, é menos custoso e burocrático se comparado a grandes corporações que necessitam de muitos processos de avaliação e aprovação interna. Isso acontece não apenas no setor de saúde, mas em todos os segmentos.
Entretanto, o Brasil conta atualmente com mais de 400 healthtechs, de acordo com pesquisa realizada pela Liga Ventures em parceria com a PwC Brasil, e o ritmo contínuo de crescimento demonstra a aderência da população a este setor e infere a importância de que cada vez mais empresas deem um passo à frente na digitalização dos seus processos e serviços.
O volume intenso de dados sigilosos e sensíveis deste setor requer parceiros que tragam segurança e robustez durante esse processo de digitalização. A Dedalus colabora ativamente com diversas empresas do segmento e garante uma alternativa segura e eficaz de armazenar e assegurar dados dos sistemas de saúde. Com um time de especialistas multidisciplinar, nossos clientes não precisam se preocupar em manter sua equipe interna com foco em processos operacionais. Com o uso de tecnologias modernas, automações nós cuidamos de todo o processo oferecendo a necessária para que não só os profissionais de TI, mas a organização como um todo foque em aprimorar seus negócios.
*Maurício Fernandes é CEO da Dedalus.