Instituto Ética Saúde democratiza acesso ao QualIES, em versão reformulada

O Instituto Ética Saúde reformulou o Programa de Avaliação do Nível de Maturidade de Sistemas de Integridade – QualIES, e apresentou no dia 5 de março. Participaram os diretores Executivo e Relações Institucionais do IES, Filipe Venturini Signorelli e Carlos Eduardo Gouvêa, respectivamente, e o consultor jurídico, Giovani Saavedra, em um evento híbrido, na Faculdade Paulista de Ciências da Saúde (FPCS) da Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina (SPDM), em São Paulo.

“Ajustamos o QualIES para democratizar o acesso a todos que queiram de fato implementá-lo. O Programa fortalece o engajamento das empresas de saúde no processo do diálogo ético e de responsabilidade social”, afirmou Filipe Signorelli.

O QualIES passou por um processo de readequação às melhores práticas de certificação contemporâneas, que viabiliza parcerias estratégicas para ampliação. Segundo Giovani Saavedra, “é preciso ensinar o setor a lidar com os desafios de maneira adequada. Questão da proteção de dados é um assunto importantíssimo e que preocupa o mercado; ESG e governança também são pontos adicionais”.

Agora, profissionais independentes e escritórios especializados em compliance poderão, por meio da certificação oferecida pela Escola Superior de Ética Corporativa, Negócios e Inovação (ESENI), tornarem-se ‘QualIES Evaluate Expert’ e ‘QualIES Implement Expert’ (avaliadores e implementadores do programa). “Estes avaliadores precisam saber como o mercado funciona, quem são os players, os riscos típicos da área da saúde e conhecer as normativas do IES”, complementou o consultor jurídico. Ele apresentou os módulos do curso e a dinâmica do novo QualIES.

O diretor de Relações Institucionais do IES reforçou a importância do Programa. “Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) vai considerá-lo como um dos parâmetros de avaliação de prestadores de serviço, com uma nota interna. Indo mais longe, uma empresa com a certificação e boa nota é mais atrativa para conquistar uma conta internacional que queira vir para o Brasil”, destacou Gouvêa.

“Não estamos falando de preço, estamos falando de valor. Do quanto esse certificado pode agregar para a sua empresa, para suas relações negociais”, finalizou Filipe Signorelli.

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