InRad do HC celebra 30 anos e contabiliza 9 milhões de atendimentos

O Instituto de Radiologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (InRad HCFMUSP) celebrou, no dia 4 de novembro, três décadas com o evento “Radiologia HC: 30 anos de pioneirismo, inovação e transformação da Saúde”.

Prof. Dr. Giovanni Guido Cerri, Presidente do Conselho Diretor do InRad HCFMUSP, Presidente do InovaHC e Prof. Titular da Disciplina de Radiologia da FMUSP foi quem abriu o evento: “O InRad é um Instituto estratégico para o Hospital das Clínicas, porque o diagnóstico por imagem, nessas últimas décadas, assumiu um papel fundamental no diagnóstico, no tratamento, na pesquisa e no acompanhamento dos pacientes, atendendo às necessidades de uma medicina de alta complexidade dentro do Complexo”.

De acordo com o Prof. Dr. Giovanni, o InRad foi o berço da inovação do HC. “Aqui, nós conseguimos desenvolver todo um esqueleto que acabou se transformando no maior hub de inovação em saúde do país, e essa é uma responsabilidade para o futuro. Hoje, temos o nosso laboratório de IA, o projeto de saúde digital e outras importantes iniciativas que olham para a transformação da saúde”.

No evento, também foi apresentada a nova identidade visual da instituição, marcando uma nova era por meio da revitalização do logo e de sua marca. Além disso, trinta colaboradores foram escolhidos por meio de uma pesquisa interna para serem homenageados, representando a todos que fazem parte do InRad. E os professores titulares, Giovanni Cerri e Carlos Alberto Buchpiguel, também diretor do Centro de Medicina Nuclear do InRad, foram homenageados pela dedicação e expertise à frente da instituição.

Três décadas de formação profissional, inovação e humanização

Com aproximadamente 9 milhões de atendimentos nestes 30 anos, e a marca de mais de 1 milhão de exames realizados por ano, o Instituto se firmou também como um centro de formação, tendo recebido mais de 500 residentes ao longo de sua história.

Reconhecido como o melhor Centro de Medicina Nuclear do mundo pela Agência Internacional de Energia Atômica, o InRad também foi qualificado por três anos consecutivos no Programa Nacional de Qualidade em Mamografia (PNQM), do Instituto Nacional de Câncer (INCA), colocando a Instituição no mesmo nível dos principais laboratórios de imagem particulares do Brasil.

Ainda, o InRad foi o primeiro Instituto do Complexo HC a ser certificado pela Acreditação ONA (Organização Nacional de Acreditação), nos níveis I, II e III. A categoria “Acreditado com Excelência” reconhece instituições de saúde que atingem padrões elevados de segurança, qualidade e gestão integrada, além de considerar maturidade institucional e melhoria contínua na cultura organizacional.

O InRad conta com o único aparelho de ressonância magnética de 7 tesla em toda a América Latina, que gera imagens com o mais alto nível de detalhamento alcançado pela medicina atualmente, aumentando a detecção de patologias. Além disso, tem o ciclotron, o primeiro acelerador circular de partículas de grande porte instalado dentro de um complexo hospitalar, e é o único Instituto de Radiologia capaz de produzir seus próprios Radioisótopos, elementos químicos instáveis emissores de radiação, usados, sobretudo, no tratamento do câncer.

O Instituto também se firmou como centro de referência no avanço da saúde digital, lançando em 2020, o In.Lab, um Centro de Inovação e Pesquisa Aplicada em Inteligência Artificial, em parceria com a Siemens. Durante a pandemia, o InRad criou a iniciativa RadVid-19, uma das maiores plataformas de dados do mundo sobre a Covid Pulmonar, auxiliando os profissionais da área e permitindo que aplicações de inteligência artificial aprimorassem sua capacidade de identificar a doença.

Entre suas iniciativas, o InRad possibilitou aos moradores de diversas aldeias indígenas no Parque Indígena do Xingu, na região Centro-Oeste, a realização de exames de imagem utilizando a OpenCare5G, a rede de 5G para a saúde pública lançada de forma pioneira pelo Hospital das Clínicas. Além disso, permitiu a capacitação de Agentes Indígenas de Saúde (AIS) para uso de equipamentos de ultrassom que, conectados via satélite a médicos do Hospital das Clínicas, trocam informações e orientação no diagnóstico de casos.

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