Na última década, o setor de saúde testemunhou uma transformação marcante impulsionada pela revolução digital. A integração de tecnologias como a Inteligência Artificial (IA), está moldando um modelo centrado no cliente e modificando a prestação de cuidados e o desempenho do sistema.
O mercado de IA na medicina, estimado em US$9,22 bilhões em 2023, projeta alcançar US$29,24 bilhões até 2028. Esse crescimento é impulsionado pela eficiência na gestão de dados, otimização de custos e investimentos regionais crescentes em cuidados de saúde.
Nos Estados Unidos, a rápida adoção de tecnologias de IA na saúde e o crescente fluxo de investimentos em startups impulsionou uma demanda crescente e espera-se que o país lidere o mercado, aproveitando sua infraestrutura avançada para soluções médicas.
Uma pesquisa feita pelo CEO Survey PWC, indica que 76% dos CEOs de Saúde no Brasil pretendem investir em IA nos próximos 12 meses, o que é excelente, visto que a integração da IA em software de gestão de clínicas está transformando operadoras e melhorando a eficiência das instalações de saúde.
Essa automação reduz a carga de trabalho administrativo, permitindo que a equipe médica dedique mais tempo aos pacientes. Além disso, a análise de dados identifica padrões, picos de demanda e áreas de melhoria, contribuindo para uma abordagem estratégica no atendimento.
O software de gestão com IA específico para clínicas pode integrar funcionalidades como: agendamento e gestão de consultas, gestão administrativa, triagem de pacientes, diagnóstico por imagem, fornecimento de insights a decisão clínica, monitoramento de pacientes, telemedicina, gestão de previsão de demanda, personalização do atendimento e segurança.
Um software especializado não apenas otimiza processos, mas também impulsiona a evolução tecnológica e aprimora o atendimento ao cliente em clínicas. Por isso, a aplicação ética da IA em clínicas deve levar em consideração aspectos regulatórios e integração eficaz com práticas existentes.