A Saúde Gente, hub de soluções para atendimento e teleatendimento médico e psicológico de pacientes, divulgou dados de uma pesquisa interna que mostram que o cenário é bem desafiador. De acordo com o levantamento, 18 milhões de brasileiros possuem algum transtorno de ansiedade, 4% da população sofre de síndrome do pânico, 31% são afetados pela síndrome de burnout e 5% dos brasileiros têm diagnóstico de depressão, o que resulta US$ 1 trilhão de gasto anual global por transtornos mentais.
De acordo com Luís Chicani, CEO da Saúde da Gente, “negócios que olharam para a telepsicologia e para terapia online desde o início da pandemia, conseguiram crescer, principalmente em decorrência dessa demanda represada da covid-19. Quem se preparou lá atrás para absorver esse atendimento agora, terá destaque”, conta a o executivo. Para ele a telepsicologia é algo que vem para ficar, sobretudo após regulamentação definitiva da telemedicina.
A Saúde da Gente, surgiu há dez anos, com o propósito de democratizar o acesso à saúde básica de qualidade para a parcela da população que não tem condições de arcar com as despesas de um plano de saúde. Desde o ano passado, a startup investe na telemedicina e na telepsicologia uma das suas principais funcionalidades. “Começamos a nossa operação em 2011, a partir de uma demanda de soluções em saúde voltada para o varejo, para promover atendimento médico acessível, prático e eficiente, por meio de parcerias com clínicas médicas e laboratórios por todo o Brasil.”, recorda o CEO da Saúde da Gente.
Hoje, ela oferece uma gama de serviços que inclui a telepsicologia, cujo tíquete médio por sessão é de R$ 75. “Além dos pacientes, muitos profissionais também conseguem reduzir seus custos com o atendimento online. Eles não precisam investir em um consultório e podem atender em horários alternativos”, completa Chicani.
“A telemedicina nos possibilitou garantir uma resolutividade clínica em 85% dos casos atendidos. Agora é o momento de voltar o olhar para a telepsicologia, uma vez que a saúde mental se tornou uma parte importante das conversas públicas, quando atletas olímpicos, celebridades e outras figuras públicas se manifestaram sobre bem-estar e ajudaram a reduzir o estigma sobre o tema. Neste terceiro ano da pandemia, podemos esperar que o assunto siga ganhando notoriedade e que mudanças sejam realizadas para melhorar essa realidade“, finaliza o executivo.