As operadoras de planos de saúde (OPS) médico-hospitalares da modalidade medicina de grupo registraram 488,8 mil novos vínculos entre dezembro de 2018 e o mesmo mês do ano anterior, equivalendo a um crescimento de 2,7%. O segmento foi o único em que houve aumento no total de beneficiários de acordo com a Nota de Acompanhamento de Beneficiários (NAB), do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS).
O boletim mostra que, em 2018, as medicinas de grupo registraram 488,8 mil novos beneficiários enquanto as operadoras de autogestão perderam 159,9 mil vínculos; as cooperativas médicas, 87,1 mil; as filantrópicas, 21,4 mil; e as seguradoras especializadas, 20,1 mil. No total, o setor fechou o ano passado com 200,2 mil beneficiários, registrando alta de 0,4%, a primeira na comparação anual desde 2014.
Analisando individualmente as 10 operadoras que mais firmaram novos vínculos ao longo do ano passado, 8 são medicinas de grupo. As outras duas são uma seguradora e uma cooperativa.
Problemas econômicos em importantes estados brasileiros (em termos de mercado de saúde suplementar) influenciaram negativamente os resultados de diversas operadoras. Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Rio de Janeiro, que juntos concentram mais de 13 milhões de beneficiários, lideram o ranking de crise fiscal da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (FIRJAN). A NAB aponta que os três estados registraram, juntos, a perda de mais de 75 mil vínculos.