Em meados da década de 1970, uma série de TV norte-americana foi exibida sobre um ciborgue chamado Steve Austin. No Brasil a série se denominou O Homem de Seis Milhões de Dólares ou também de O Homem Biônico. No fictício acidente sofrido, o ex-astronauta Steve Austin ficou severamente machucado, sendo submetido a uma cirurgia reconstrutora experimental que custou seis milhões de dólares (daí o título da série). Assim, seu braço direito, suas pernas e seu olho esquerdo destroçados, foram substituídos por implantes chamados de “biônicos”. Com isso, ele passou a ter sua força e visão ampliada (permitia um zoom de 20 por um) e na corrida, podia chegar a 90 quilômetros por hora.
No filme Guerra nas Estrelas, Luke Skywalker (isso mesmo, o guerreiro Jedi!) perde sua mão numa luta com seu pai Darth Vader. A cena antológica do filme levou Luke a receber uma prótese de mão biônica.
Bem, tudo isso parecia impossível e realmente parte da ficção científica que Hollywood produz com tanta perfeição. Quem poderia imaginar que pessoas que sofressem traumas severos e perdessem parte de seus membros poderiam ter integrados ao seu corpo de modo simbiótico aparelhos biônicos tão próximos dos seus membros de carne e osso?
Quando olhamos para a história não muito distante, vemos que as opções daqueles que sofriam amputações eram muito limitadas e desfiguravam o paciente, como nesse exemplo de prótese da época da 2a Guerra Mundial.
Mas na evolução da robótica, associada com as tecnologias digitais, foram sendo incorporadas soluções inovadoras em uma velocidade impressionante e temos neste século 21 cada vez mais opções disponíveis para as pessoas que sofrem alguma deficiência motora ou física, devolvendo qualidade de vida aos pacientes. Em alguns casos, estas tecnologias revolucionárias tem criado verdadeiros “homens biônicos” que realizam feitos incríveis, como vimos no recente Jogos Paraolímpicos no Rio de Janeiro em 2016!
A Saúde Digital vem incorporando aceleradamente tecnologias disruptivas, integrando hardware e software em wearables e sensores que permitem as novas próteses realizarem movimentos e funções similares as membros do corpo: pernas, braços, mãos, olhos, coração, etc.
Incorporamos aos campos da Ciência da Vida novas áreas de tecnologia que agregam valiosos recursos, como o Big Data, Inteligência Artificial, Machine Learning, apenas para citar alguns.
Vamos explorar mais este tema em posts futuros, pois eles não só nos intrigam e nos deixam admirados, mas podem ser uma fonte de inspiração para nos impulsionar no processo de inovação da Saúde Digital.
Finalizando, deixo este caso muito impressionante. Trata-se da palestra de Hugh Herr, um pesquisador do MIT que perdeu suas pernas em um acidente de escalada há 30 anos e que agora desenha próteses biônicas. Sua história, e a surpresa final são tremendas. Não deixe de assistir o vídeo!
LINK – https://youtu.be/CDsNZJTWw0w
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No próximo Post traremos um novo tema relacionado a aonde a Saúde Digital nos levará?
Abraços a todos!
Guilherme Rabello, Gerência Comercial e Inteligência de Mercado InovaInCor – InCor / Fundação Zerbini.