Desaparecimento de equipamentos hospitalares gera prejuízo de R$ 38 Milhões

Equipamentos hospitalares possuem um alto investimento e o sumiço deles podem causar danos milionários às instituições de saúde. De acordo com o portal G1, o inventário do Hospital Cardoso Fontes revelou que 3.352 itens desapareceram do local, resultando em um prejuízo estimado em mais de R$ 38 milhões de reais. Já no Hospital Federal do Andaraí, o sumiço de tomógrafo avaliado em R$1 milhão reais está sendo investigado pela polícia. Além da perda de dinheiro, casos como esses afetam diretamente a capacidade dos hospitais em oferecer um atendimento de qualidade aos seus pacientes.

“A gestão de equipamentos hospitalares é uma questão de extrema importância para garantir o bom funcionamento de uma unidade de saúde. O desaparecimento de itens evidencia falhas nos processos de controle e monitoramento desses equipamentos. Além do impacto financeiro, o sumiço também pode comprometer a qualidade do atendimento prestado aos pacientes, pois a falta de equipamentos essenciais pode atrasar procedimentos médicos, prejudicar diagnósticos e até mesmo colocar em risco a vida dos pacientes”, explica Ricardo Reis, Diretor de Operações da Globalthings.

O desaparecimento de equipamento é um problema comum nos hospitais. Os gestores colocam os equipamentos em determinados locais e, depois de um tempo, quando precisam fazer um inventário e procuram o equipamento, ele não está mais naquele local e ninguém sabe para onde ele foi. Buscando mitigar esse problema, a Globalthings desenvolveu o GT Ativos, sistema de telemetria para o gerenciamento eficiente da localização de equipamentos, com rastreamento em tempo real através de geolocalização.

“Os equipamentos podem se movimentar dentro do próprio hospital, sair de uma sala cirúrgica e ir para UTI, ou se movimentar para fora do hospital, indo da unidade A para unidade B, por exemplo. Quando não há esse controle é impossível atribuir esse equipamento nos documentos fiscais da empresa, porque não tem como saber onde ele está. O GT Ativos possui tags baseadas no bluetooth low energy que são colocadas no equipamento e, após a configuração na plataforma, é possível identificar em qual ambiente o equipamento está localizado ou se foi transferido para outro hospital”, explica Reis.

De acordo com o Diretor, o GT Ativos também auxilia a equipe de Engenharia Clínica do Hospital. “Quando há um alerta da vigilância sanitária sobre determinado equipamento, essa equipe deve fazer a correção. Porém, muitas vezes, o técnico perde muito tempo para encontrá-lo e isso pode colocar em risco a vida do paciente, pois um equipamento sem manutenção pode causar eventos adversos. Através do GT Ativos, a localização é feita em tempo real e, consequentemente, a correção necessária acontece da forma mais breve possível”, finaliza.

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