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Docpass quer democratizar acesso à telemedicina ao usuário final

por Redação
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Acaba de chegar ao mercado brasileiro a Docpass, plataforma de consultas online com foco no atendimento ágil, de fácil acesso e humanizado para a população. O novo serviço voltado para o usuário final espera chegar ao fim de 2021 com 1 milhão de pacientes em sua base e 500 mil atendimentos realizados em todas as regiões do Brasil, por meio de consultas avulsas e com uma rede de mais de seis mil médicos de referência no mercado. Para 2022, a previsão é atender 1 milhão de pacientes ao longo do ano, chegando a 2 milhões de vidas cadastradas.

O serviço pode ser acessado pelo celular (aplicativo próprio, disponível nos sistemas Android e iOS) ou computador (desktop), onde os pacientes conseguem agendar e realizar consultas com um médico generalista ou diretamente com um especialista. O tempo de espera é de menos de 10 minutos e cada atendimento pode durar de 20 minutos a 1 hora, dependendo do nível de complexidade da demanda do paciente e da especialidade. Dentre as mais de 20 especialidades disponíveis estão: clínica geral, cardiologia, pediatria, ginecologia/obstetrícia, pneumologia, cirurgia geral e plástica, mastologia e psiquiatria. O modelo é de consultas avulsas, com pagamento por cartão de crédito e débito, em que a sessão custa a partir de R$ 79,00, no caso de consulta com clínico geral, e podendo variar de R$ 100,00 a R$ 150,00 nos casos das outras especialidades.

A Docpass nasce da Conexa Saúde, plataforma independente de telemedicina na América Latina, que já realizou mais de 1 milhão de consultas e atende mais de 5 milhões de vidas, contando com cerca de 10 mil profissionais de saúde cadastrados. Recentemente, a Conexa recebeu um aporte de R$ 40 milhões dos fundos de investimentos General Atlantic (GA), família Fraga e e.Bricks Ventures.

Por fazer parte deste grupo de referência, a Docpass chega com uma curadoria médica formada por profissionais de saúde qualificados para oferecer o melhor atendimento a distância. Inclusive, no conselho médico da empresa estão nomes de referência como Ben-Hur Ferraz Neto, cirurgião especializado em transplante de fígado do Oswaldo Cruz e Roberto Botelho, médico cardiologista e diretor do Instituto do Coração do Triângulo e de suas Divisões de Cardiologia Intervencionista e Pesquisa Clínica.

“Decidimos entrar nesse mercado voltado ao público final porque queremos ser protagonistas no caminho da democratização do acesso à saúde de qualidade, garantindo atenção para a toda a população. Acreditamos que o modelo de consultas online também é uma forma de humanizar a relação médico-paciente que, muitas vezes, é afetada pela correria e lotação dos consultórios e hospitais. Assim, por meio dos nossos médicos e de uma tecnologia de fácil acesso, podemos levar mais saúde a quem busca atendimento imediato”, afirma Guilherme Fraga, sócio da Conexa Saúde e diretor do produto Docpass.

Além da teleconsulta médica, a Docpass planeja lançar também sessões de telepsicologia, prática regulamentada no país desde 2018. “Nos últimos anos, temos observado um aumento substancial na demanda por atendimento psicológico virtual. Com tantos desafios à nossa saúde mental atualmente, atuar nessa outra frente é quase como uma missão de vida”, afirma Fraga.

Parcerias em vista

Para facilitar ainda mais o acesso ao serviço, a Docpass está firmando uma série de parcerias com empresas para estar presente em todos os lugares em que o consumidor estiver. Uma das iniciativas nesse sentido será montar totens de atendimento nas maiores redes de farmácias do país, como Raia Drogasil (RD), Panvel e Pague Menos.

“Cerca de 70% dos cuidados diários de saúde podem ser feitos por consultas online. Um atendimento realizado neste modelo traz diversos benefícios para o paciente: além de evitar idas desnecessárias ao pronto-socorro ou consultório, também evita gastos extras com deslocamento e de tempo que poderia ser usado para outros fins”, reforça Fraga.

O “boom” da telemedicina

As consultas online foram liberadas e regulamentadas pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) e pelo Ministério da Saúde por conta do isolamento social durante a crise da Covid-19. A medida é válida em caráter excepcional no período da pandemia e tem mostrado seus benefícios, como agilidade e praticidade ao médico e ao paciente.

Impulsionada pela necessidade de contenção da pandemia do novo coronavírus e de desafogar o sistema de saúde, a Conexa viu sua carteira de vidas aumentar de 100 mil para 1 milhão em apenas uma semana depois que começou a pandemia. O número de consultas por telemedicina por dia cresceu em 25 vezes.

“Nossa tecnologia está tendo um papel crucial em meio a esse contexto, se provando como uma maneira segura para pacientes e médicos manterem o contato necessário. Isso tem uma série de efeitos positivos para a sociedade e mostra que a telemedicina tem toda a condição de prosperar também depois da pandemia. Por acreditar que ela veio para ficar é que estamos lançando a Docpass”, afirma Guilherme Weigert, médico empreendedor e CEO da Conexa Saúde.

Em termos de infraestrutura tecnológica, a empresa já vinha se preparando para o crescimento da demanda. Isso viabilizou uma arquitetura tecnológica altamente escalável, pronta para fazer esse lançamento.

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