De acordo com dados do Conselho Nacional de Secretários Estaduais de Saúde (Conass), o Brasil tem 11,6 milhões de cirurgias eletivas represadas e 1,3 milhão de exames diagnósticos deixaram de ser feitos entre 2020 e 2022. Diante desse cenário, é essencial que neste ano seja dada prioridade à democratização do acesso à saúde, em especial às consultas, exames e cirurgias eletivas. A análise é da CEO da Dr. TIS, Jihan Zoghbi — que atende há cinco anos centenas de hospitais e clínicas em 200 municípios de 20 Estados brasileiros, com soluções voltadas para telemedicina e telerradiologia.
Para Zoghbi, a telemedicina e a telerradiologia têm potencial para ajudar a reduzir custos e a resolver gargalos. “A capilaridade da Dr. TIS permite que tenhamos um verdadeiro raio X da saúde no país, tanto na rede privada, quanto na pública. A recente regulamentação da telessaúde, pela Lei 14.510/2022, após um intenso debate entre Congresso e entidades do setor, abre portas para avançarmos. Precisamos acolher especialmente as pessoas que vivem em regiões remotas e em cidades onde não há atendimento de alta complexidade”, avalia Jihan.
“As ferramentas digitais, devidamente regulamentadas, favorecem a medicina. É possível, por exemplo, estar mais próximo dos pacientes, acompanhar a sua evolução e definir o fator de urgência para cada um desses procedimentos atrasados. A eficiência da saúde e da assistência social no Brasil passam obrigatoriamente pela inovação”, defende.