A KPMG publicou um estudo, em que destaca quatro ações estratégicas que garantem o sucesso contínuo das empresas de ciências da vida. São elas: elaborar experiências viabilizadas por tecnologia e centradas no cliente; desenvolver colaborações de inteligência artificial (IA) para uma entrada mais rápida no mercado; repensar a cadeia de suprimentos; gerenciar riscos cibernéticos. Segundo o levantamento, diante de um cenário novo e altamente conectado, as organizações do setor devem agir de acordo com os quatro imperativos cruciais apresentados, que serão a base de um novo modelo para a indústria.
“As tendências na área de ciências da vida sinalizam um período de conectividade e inovação, que mudará o modo como os pacientes e seus prestadores de serviços entendem, gerenciam e até curam doenças. As instituições devem estar bem preparadas para agir de acordo com as diretrizes, de forma que ofereçam aos usuários experiências inovadoras e uma qualidade de vida melhor”, conclui o sócio-líder de infraestrutura, governo e saúde da KPMG no Brasil, Leonardo Giusti.
As prioridades essenciais enfatizadas são as seguintes:
Elaborar experiências viabilizadas por tecnologia e centradas no cliente: comunicar-se efetivamente com os investidores envolve não apenas destacar o valor financeiro, mas também demonstrar como os serviços beneficiam não só o acionista, mas também o paciente e a sociedade em geral. Além disso, as propostas de valor para novos produtos devem ser respaldadas por dados convincentes, demonstrando melhorias em relação às ofertas existentes, impactos na saúde, alinhamento de custos e opções de pagamento inovadoras.
Desenvolver colaborações de IA para uma entrada mais rápida no mercado: as empresas devem se adaptar ao cenário atual de desenvolvimento acelerado de medicamentos, buscando formas de maximizar o retorno sobre o investimento em um tempo menor. Nesse sentido, é recomendável estabelecer parcerias estratégicas com organizações de inteligência artificial, visando acelerar processos desde a identificação de candidatos a medicamentos até a análise de dados de ensaios clínicos.
Repensar a cadeia de suprimentos: viabilizar uma experiência mais conectada e personalizada ao cliente, dar suporte às novas terapias e à medicina de precisão, e mitigar riscos de disrupção tornam-se prioridades cruciais para a área. Investir na modernização da cadeia de suprimentos permite a criação de um ecossistema dinâmico e interconectado de serviços de saúde, focado na satisfação contínua dos clientes e pacientes, ao mesmo tempo em que impulsiona a eficiência e o crescimento de receita.
Gerenciar riscos cibernéticos: as companhias do segmento também devem entender os riscos associados ao uso de tecnologias digitais e emergentes. Embora ferramentas como nuvem, IA e aprendizado de máquina possam impulsionar melhorias significativas na produtividade da produção, elas trazem novos desafios de segurança cibernética. Para aproveitar ao máximo essas tecnologias avançadas, é essencial que se estabeleçam protocolos robustos de gestão de acesso, especialmente ao utilizar dados da cadeia de suprimentos digital em ambientes de tecnologia operacional.