Laudos emitidos por telerradiologia na FIDI representam 76%, e volume deve aumentar em 2024

Com o objetivo de aumentar a capacidade de realização de exames e agilizar o diagnóstico de exames por imagem, a Fundação Instituto de Pesquisa e Estudo de Diagnóstico por Imagem (FIDI) ampliou o alcance da telerradiologia. Hoje 76% dos resultados de exames emitidos pela FIDI usam essa tecnologia. Apenas os exames de ultrassonografia não podem utilizar desse recurso, pois são realizados pelo médico in loco.

Por telerradiologia, a FIDI emite laudos dos exames de tomografia computadorizada, ressonância magnética, raios-x, mamografia e densitometria óssea. O objetivo é aumentar anualmente a capacidade de laudos emitidos por telerradiologia em 1%, ultrapassando os atuais 14 mil/dia.

Para o médico que analise e lauda o exame, as imagens online possibilitam o acesso imediato ao estudo, independentemente do local onde esteja sendo realizado, reduzindo deslocamentos e melhorando seu tempo de trabalho para fornecer as análises, agilizando e entregando um serviço de qualidade, fundamental para o atendimento do paciente e início dos tratamentos. Esse cenário traz benefícios tanto para o paciente, que recebe mais rapidamente seus resultados analisados pelos melhores especialistas, quanto para as equipes de clínicas e hospitais, que podem otimizar a rotina de atendimentos e agilizar a tomada de decisões.

A telerradiologia e seus avanços permitem que hospitais e clínicas tenham acesso a profissionais altamente especializados em qualquer lugar do Brasil, 24 horas por dia, 7 dias por semana, o que permite a otimização da fila de laudos. “A tecnologia permite que instituições localizadas em áreas remotas tenham acesso a especialistas que muitas vezes não são suficientes para estar presentes localmente, superando limitações geográficas e aumentando o acesso a serviços de qualidade”, detalha Dr. Henrique Carrete Jr., Head de Qualidade da FIDI.

Com a possibilidade de acesso remoto, profissionais de diferentes áreas podem analisar o exame, solicitar opiniões e discutir sobre os casos, o que pode ajudar na confirmação de diagnósticos e orientar nas opções de tratamento. A tecnologia também permite uma consulta a equipe multidisciplinar, com diversas visões sobre o mesmo exame, qualificando a entrega dos resultados. “Com quadros mais complexos, o acionamento de um corpo clínico especializado é rápido por não existir a barreira logística, sem prescindir do médico radiologista no local onde é realizado o exame, dando todo o suporte ao paciente e seu atendimento. Desta forma, com o trabalho de equipe altamente especializada e sempre disponível, local e remota, aumentamos a velocidade de entrega e precisão dos laudos e, em consequência, ajudamos a tratar e, muitas vezes, a salvar vidas”, detalha Dr. Henrique Carrete Jr.

Dois grandes aliados para a expansão são a rede 5G, a quinta geração das redes móveis, que oferecerá cobertura mais ampla e eficiente, e a inteligência artificial, que analisa e identifica padrões de imagem nos mais variados tipos de exames, como tomografias computadorizadas, que possam sugerir quadros graves. “Esses avanços facilitarão a troca de informações e a colaboração entre o radiologista, o médico assistente e os demais membros das equipes de saúde, permitindo um cuidado mais abrangente e bem coordenado para os pacientes”, afirma Dr. Henrique Carrete Jr. “Desta forma, o médico pode analisar os exames realizados de maneira mais célere e assim permitir que pacientes tenham um tratamento mais rápido em um momento no qual cada segundo pode fazer a diferença”.

Por seu trabalho, a Fundação recebeu o certificado ISO 9001:2015, responsável por avaliar o sistema de qualidade de empresas, de acordo com os critérios do International Organization for Standardization, garantindo a qualidade e a segurança nos processos das instituições. “Importante destacar que nosso sistema está pautado na Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais, ou seja, entregamos o laudo resguardando as informações do paciente, com a plena certeza de que ele está bem assegurado, tanto quanto à qualificação dos laudos quanto ao acesso às melhores soluções ao acesso a exames”, diz Dr. Carrete. A telerradiologia foi regulamentada no Brasil em 2009 pela Resolução Conselho Federal de Medicina (CFM) n° 1.890. As diretrizes foram atualizadas por meio da resolução CFM 2.107 de 2014.

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