HELP investe R$ 50 milhões em pilares ESG e economiza mais de R$ 500 mil ao mês com uso de energia solar

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Com os pilares ESG no centro de sua atuação, o Hospital de Ensino e Laboratórios de Pesquisa (HELP), referência em tecnologia e inovação no Nordeste, investiu mais de R$ 50 milhões em iniciativas relacionadas desde o início de suas operações, em maio de 2023. Entre as principais ações, está a criação de quatro usinas solares próprias, capazes de atender 100% de sua demanda energética, assegurando uma economia mensal superior a R$ 500 mil. O montante poupado é integralmente destinado a viabilizar um atendimento diferenciado e de alta qualidade pelo SUS. A iniciativa prioriza áreas menos rentáveis, como a pediatria, fator que garante o cumprimento da missão filantrópica do hospital em oferecer o melhor cuidado aos pacientes.

O projeto criado e liderado por Carolina Gadelha, arquiteta e Diretora de Inovação do Grupo Unifacisa, e que teve ao lado a arquiteta Andreia Cardoso de Oliveira e Eric Roberto, teve um investimento total de R$ 600 milhões e leva a prática ambiental como preocupação central desde o momento de concepção de sua infraestrutura. “Na concepção do HELP, buscamos transcender os limites da arquitetura tradicional, ancorando o projeto em quatro pilares fundamentais: Inovação, Tecnologia, Sustentabilidade e Humanização, visando não só a excelência em saúde, mas o bem-estar integral e um impacto positivo no planeta”, conta Carolina Gadelha.

Do ponto de vista da engenharia e arquitetura, o HELP possui ainda uma área de mais de 30.000 m², que foi toda projetada por meio de estruturas metálicas de aço usinado, o que contribuiu para reduzir a geração de resíduos e o consumo de água, além de tornar a obra muito mais limpa e rápida em comparação com grandes edificações em estrutura convencional. “O que levaria oito meses, pode ser feito em três graças a essa escolha”, adiciona o arquiteto Eric.

Para ambientes internos, que incluem 400 leitos, pronto atendimento adulto e pediátrico, 25 salas para procedimentos cirúrgicos, assim como espaços para partos humanizados, neurocirurgias e cirurgias robóticas – este último previsto para 2025, o HELP optou por divisórias internas leves e flexíveis em Drywall. Tal iniciativa permite a flexibilidade para modificações, menor peso sobre a estrutura, redução de 50% no tempo de execução e menos resíduos.

A integração do hospital com o meio ambiente também se reflete na presença de jardins internos, que possibilitam iluminação e ventilação naturais em áreas estratégicas. O projeto de iluminação, aliás, foi todo desenvolvido de forma personalizada, com foco em otimizar os recursos energéticos em cada setor do hospital. Já a climatização utiliza um sistema de resfriamento à base de água, eliminando a necessidade de gases nocivos usados em ar-condicionados tradicionais. Essas ações são parte da estratégia Biofílica adotada no projeto arquitetônico.

Além disso, a instituição implementou um sistema próprio de captação de águas pluviais, com reservatório de 250 mil litros, que é utilizado para irrigação de jardins e limpeza de áreas externas. Isso possibilita a redução de 25% do consumo de água tratada. O pavimento intertravado aplicado nas áreas externas da instituição permite ainda que 40% a 50% da água da chuva seja absorvida pelo solo, ajudando a manter o lençol freático da região ativo e abastecido.

Trabalho agraciado
Cada uma dessas alternativas arquitetônicas contribuiu para que o HELP fosse reconhecido nacional e internacionalmente por conta de sua engenharia. No Brasil, a instituição recebeu o Prêmio de Excelência em Saúde 2024, na categoria arquitetura e engenharia, conferido pelo Grupo Mídia. No ano passado, o hospital foi referenciado por seu design arquitetônico em premiação organizada pela Architecture & Design Community (ADC), além de ser finalista do mais influente festival de arquitetura do cenário global, o World Architecture Festival (WAF), realizado em Singapura.

Para Eric Roberto, as premiações reforçam o reconhecimento de um projeto concebido com foco em oferecer uma experiência hospitalar mais humanizada e sustentável. “Os prêmios são a confirmação de que estamos no caminho certo ao alinhar inovação, sustentabilidade e o cuidado com os pacientes em todos os detalhes de nossa estrutura”, conclui.

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