Centro de Estudos Avançado do Câncer é anunciado em evento

Com o apoio da Thermo Fisher Scientific e da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP), o evento AACR on Campus – Defeating Cancer through Global Education and Training, ocorrido no Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (ICESP) e na Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP-USP), promoveu com sucesso uma rica integração entre pesquisadores de diferentes espaços públicos e privados, com o intuito de fortalecer a discussão sobre desafios em relação à pesquisa e à prática clínica no âmbito da oncologia. Fomentado pela American Association for Cancer Research (AACR), o encontro busca impulsionar meios para o desenvolvimento de novos tratamentos e métodos de diagnósticos no combate ao câncer. “O resultado do AACR on Campus foi muito positivo. Durante cinco dias, ocorreram discussões que integraram e formaram educadores e pesquisadores”, comenta Rodrigo Moura, diretor geral no Brasil da Thermo Fisher Scientific.

Durante a cerimônia, foi anunciado o Centro de Estudos e Tecnologias Convergentes para Oncologia de Precisão da USP agregando diversos grupos de pesquisa “Queremos trazer para cá os pesquisadores que estão na USP, no Instituto de Química e Física de São Carlos e, enfim, unir esforços para que possamos colaborar cada vez mais e melhorar o que fazemos para os pacientes”, destaca o organizador do evento, Dr. Roger Chammas, coordenador do Centro de Investigação Translacional em Oncologia do ICESP.

O Dr. Chammas destaca que o ICESP é um polo atrator de pesquisadores e conta com uma estrutura adequada para abarcar um projeto desta dimensão. A novidade visa organizar os trabalhos de maneira colaborativa, onde todos os estudos serão executados de maneira integrada por pesquisadores de diferentes institutos, como Química, Ciências Biomédicas e Biologia. Com isso, o ICESP se aproxima ainda mais dos pesquisadores, que não precisarão sair de seus laboratórios. Eles executarão as tarefas de onde estiverem, mas em colaboração com o ICESP, que fará parte da solução apresentada e vice-versa. “Existe muita capacidade instalada na USP como um todo, coisas que não poderíamos trazer para cá. Então, o que faremos é aumentar nossa cooperação e colaboração com grupos nos diferentes campi da USP”, explica Chammas.

Para Fernanda Gonçalves, pesquisadora do Hospital das Clínicas FMUSP, o destaque foi o caráter de diálogo entre pesquisadores e órgãos relevantes como a AACR, o ICESP e a Thermo Fisher. “No evento, pudemos ver os avanços das pesquisas dentro das áreas e estar em contato com as novas tecnologias, o que tem sido feito e o que podemos vislumbrar, entendendo as perspectivas em nossa realidade brasileira, inclusive dentro do SUS.”

A palestrante Maria Galli de Amorim, especialista de campo da Thermo Fisher, compartilha da visão de Gonçalves. Em seu momento no palco, ela apresentou, em conjunto com a também especialista de campo Caroline Mitiká, as soluções da companhia com foco em células CAR-T – tecnologia que consiste na modificação em laboratório de células de defesa (linfócitos T) extraídas do paciente, que, ao serem devolvidas de maneira personalizada, são capazes de detectar células cancerígenas e suprimir a evolução do tumor. “Trata-se de uma tecnologia relativamente nova e bastante promissora. Mostramos soluções analíticas que a Thermo Fisher oferece nos melhores laboratórios do mundo.”

Presente no evento, Elthon Gois destacou o fator instrutivo do evento. “É sempre bom estar atualizando o que vemos dentro do laboratório. Muitas vezes, quem está na parte clínica não tem noção do que está sendo feito no exterior. Isso serve muito até para orientar os novos estudos dentro do laboratório e unir a comunidade científica.”

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