Diabetes: como a tecnologia pode ajudar a diminuir gastos dos planos de saúde

Estudos da Axenya revelam que o uso de ferramenta tecnológica desenvolvida pela empresa pode diminuir até 2/3 dos custos médicos com o diabetes, evitando idas desnecessárias ao pronto-socorro e o descontrole do quadro.

Com autorização do paciente, mediante a assinatura do termo de consentimento livre e esclarecido (TCLE) e respeitando a lei geral de proteção de dados (LGPD), a Axenya usa três frentes de tecnologia: software (plataforma digital), hardware (aparelhos tecnológicos, como relógio inteligente e balança digital) e inteligência artificial (que realiza análise de dados de forma automatizada). A partir destas ferramentas, a Axenya monitora a saúde dos pacientes coletando informações gerais.

Quando ocorre qualquer desvio de rota (por exemplo, hiper ou hipoglicemia, não verificação da glicemia, atraso nas refeições etc.), o time de saúde é alertado. A resposta da equipe médica é dividida em 3 níveis ou estágios. O primeiro é dado pela inteligência artificial, por meio de alertas sugerindo correções simples de rota baseadas em protocolos pré-estabelecidos (como se alimentar, tomar água ou horário da medicação).

No segundo nível, o time de saúde é avisado e entra em contato, por mensagem ou ligação, e sugere uma ação mais efetiva, como correção da hipoglicemia com determinada quantidade de alimento ou da hiperglicemia com medicação. No terceiro nível de atendimento, temos o contato com o médico por meio de teleatendimento ou consulta presencial.

Por meio desse monitoramento contínuo, conseguimos resultados de controle glicêmico fora dos padrões habituais para um paciente com diabetes, possibilitando manter taxas de complicações e expectativa de vida semelhante às do não portador desta condição.

O Brasil é o 5º país em incidência de diabetes no mundo, com 16,8 milhões de doentes adultos (20 a 79 anos), perdendo apenas para China, Índia, Estados Unidos e Paquistão. A estimativa da incidência da doença em 2030 chega a 21,5 milhões. Esses dados estão no Atlas do Diabetes da Federação Internacional de Diabetes (DF).

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