Com o aumento da demanda por cirurgias reparadoras no Brasil, muitos pacientes enfrentam dificuldades para pagar pelos procedimentos, uma vez que muitos deles não são cobertos pelos planos de saúde tradicionais. Uma alternativa para esses pacientes é recorrer ao crédito para poder realizar as intervenções médicas necessárias. Uma das empresas criadas para facilitar o acesso ao crédito é a Inklo, fintech de crédito para procedimentos e cirurgias médicas.
O CEO e cofundador da Inklo, Igor D’Azevedo, se baseia na enorme demanda existente no Brasil por procedimentos médicos reparadores. Ele cita como prova disso o último levantamento realizado pela Sociedade Brasileira de Cirurgias Plásticas (SBCP) o qual aponta que, só no ano passado, foram efetuados mais de 1,5 milhão de procedimentos em consultórios brasileiros, sendo 40% deles de intervenções reparadoras, quando há uma mudança ou má formação de alguma parte do corpo.
Entre as cirurgias mais realizadas no Brasil, estão a lipoaspiração, a mamoplastia de aumento, a abdominoplastia, a blefaroplastia (cirurgia das pálpebras) e a rinoplastia. No entanto, outras cirurgias reparadoras, como a reconstrução mamária após o câncer de mama e a pós-bariátrica, também têm apresentado grande demanda no país. As cirurgias reparadoras pós-bariátrica, por exemplo, foram discutidas recentemente pelo Supremo Tribunal de Justiça (STJ), que decretou que a retirada de excesso de pele em pacientes submetidos à cirurgia bariátrica devem ser custeadas pelos planos de saúde.
“Temos observado que o mercado de cirurgias médicas tem se tornado cada vez mais expressivo no Brasil. Porém, apesar desse avanço, nem todos os procedimentos são cobertos pelos planos de saúde tradicionais, o que pode dificultar o acesso de muitas pessoas a esses serviços”, comenta D’Azevedo.
Segundo ele, é nesse contexto que a Inklo busca atuar, tornando o acesso ao crédito mais fácil e desburocratizado, como uma opção viável para pacientes que precisam de procedimentos médicos e estéticos, mas não têm condições de pagar à vista. Pesquisa realizada em 29 países pelo Instituto Ipsos confirma essa situação: 90% dos brasileiros não têm condições financeiras para realizar procedimentos médicos de qualidade. Somado a isso, o estudo afirma ainda que 71% dos brasileiros concordam que o sistema de saúde do país está sobrecarregado.
D’Azevedo enfatiza que o oferecimento de crédito para a realização de procedimentos médicos e odontológicos se tornou uma alternativa aos planos de saúde e à rede pública e uma solução para criar um acesso mais rápido aos tratamentos e como forma de resolver problemas latentes relacionados ao sistema de saúde no país. “Para muitos pacientes, as cirurgias reparadoras representam não apenas uma transformação física, mas também uma transformação emocional. Esses procedimentos podem ajudar a resgatar a autoestima e a qualidade de vida. É muito gratificante ver que este modelo de negócios está contribuindo para tornar a autoestima uma realidade para cada vez mais pessoas. ”, conclui.