Com o avanço tecnológico e científico em todas as áreas da medicina, em especial na oncologia, cardiologia e neurologia, a demanda por profissionais com conhecimento em Radiofarmácia tem aumentado a cada dia. Para suprir essa lacuna, a PUCRS, através da Escola de Ciências da Saúde e da Vida, lança o primeiro curso de pós-graduação na área oferecido por universidade privada no Brasil.
“Dentro de um curto espaço de tempo, os profissionais que forem atuar em Radiofarmácia deverão ter um certificado de especialista ou apresentar comprovação de atuação na área nos últimos anos”, explica a professora Cristina Jeckel, coordenadora da especialização.
Nessa linha, o curso oferece uma capacitação aprofundada e inédita com foco prático acerca da fabricação de radioisótopos de uso médico, incluindo a realização de um estágio no Instituto do Cérebro da PUCRS (InsCer). Na Medicina Nuclear, os radiofármacos – produto desta especialidade farmacêutica -, são essenciais para a realização dos exames PET/CT e SPECT, que geram imagens metabólicas do corpo humano. A partir da injeção do medicamento, os aparelhos otimizam, junto ao radiofármaco, a localização das células associadas à patologia, permitindo uma possível detecção precoce de diversas doenças, além de auxiliarem no diagnóstico de casos clínicos oncológicos e neurodegenerativos.
“No futuro, a Radiofarmácia terá uma projeção cada vez maior. Além da detecção precoce, os métodos de investigação e de terapia são não invasivos, gerando mais segurança e conforto para os pacientes”, aponta Cristina.
Na especialização, os alunos terão aulas com um time profissionais de renome que fazem parte de institutos, centros de pesquisa e corporações, como a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), o Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN), o Centro de Desenvolvimento de Tecnologia Nuclear (CDTN), o Instituto do Câncer – RJ (INCA), o Laboratório de Medicina Nuclear da Faculdade de Medicina da USP (LIM43- FMUSP) e a University Medical Center Groningen, na Holanda.
“O curso é um grande diferencial na carreira de qualquer pessoa da Radiofarmácia. Estamos comprometidos em formar profissionais que estejam aptos às atividades práticas que o mercado de trabalho exige nos dias de hoje”, Frederico Werlang, coordenador de produção de Radiofármacos do InsCer.