Claro e Google fecham parceria para aumentar acessibilidade de pessoas atendidas pela Fundação Dorina Nowill

A Claro e o Google estão se unindo para atender a demanda de conectividade de pessoas com deficiência visual assistidas pela Fundação Dorina Nowill para Cegos. Ao longo dos próximos dois anos, o Google doa 1.500 smartphones para os beneficiados pela ação. Dentro do modelo de “preço social” (valor subsidiado que foi arcado pelo Google, sem custo para aqueles que vão receber os aparelhos), a Claro fornece os chips e pacotes de dados de 6 GB mensais para o período, além de 40 linhas de 20 GB para uso dos instrutores da Dorina Nowill.

“O Google acionou a Claro, por meio do Instituto Claro, para viabilizar essa parceria. A operadora apoia o objetivo do projeto de aumentar a autonomia nas atividades do dia a dia e nos processos de ensino, aprendizagem, qualificação profissional e entretenimento das pessoas com deficiência visual, possibilitando maior acessibilidade digital e inclusão social. Este projeto tem total alinhamento aos pilares de atuação social da Claro e do Instituto Claro: Educação e Cidadania”, diz Daniely Gomiero, diretora de Comunicação, Responsabilidade Social Corporativa da Claro e vice-presidente de Projetos do Instituto Claro.

O ecossistema Android, do Google, oferece opções robustas de acessibilidade e possui soluções para atender pessoas com diversos tipos de limitações visuais, como Transcrição Instantânea, Amplificação de Som e Lookout (ferramenta que permite ter descrição de objetos ao redor por meio da câmera do celular), Junto com os celulares,os beneficiados também recebem um guia digital explicando todas as funcionalidades do aparelho e seus recursos de acessibilidade.

Os chips também dão acesso ao WhatsApp sem desconto na franquia em todos os pacotes (exceto para acessar links) e pacotes Free Pass com apps de Mobilidade Urbana (Waze, Easy Taxi e Cabify). As redes sociais (Facebook, Instagram e Twitter) gratuitas estão disponíveis nos pacotes de 10GB. A Claro fornecerá também apoio logístico à distribuição dos chips e aparelhos.

Uma das pessoas que receberam a doação, que está sendo realizada desde setembro, foi Regivaldo dos Santos, que antes dividia o uso de um aparelho com a esposa. “Desde então, ganhei autonomia em muitas tarefas do dia a dia. Consigo fazer ligações, conversar com amigos pelo WhatsApp, controlar minha conta bancária, ler livros, tudo pelo celular, utilizando ferramentas como o Assistente do Google e o Talk Back. Não preciso mais pedir ajuda para minha esposa ou meu filho para nada. Foi uma revolução extraordinária em minha vida.”, comenta Regivaldo, que sofre de retinopatia diabética.

“Dona Dorina, nossa fundadora, era uma mulher que lutava pela causa das pessoas com deficiência visual, buscando mobilizar a sociedade civil, gestores públicos e empresas. Conhecida como a Dama da Inclusão, ela incentiva parcerias como essa, alinhada ao legado que mantemos”, diz Alexandre Munck, superintendente executivo da Fundação Dorina Nowill para Cegos.

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