Setor de artigos farmacêuticos tem queda de 1% em junho, aponta pesquisa

A 18ª edição do Índice de Atividade Econômica Stone Varejo apontou uma queda de 1% do volume de vendas do setor de artigos farmacêuticos, na comparação mensal. O estudo, que apresenta dados mensais de movimentação varejistas, é uma iniciativa da Stone, empresa de tecnologia e serviços financeiros que é a principal parceira do empreendedor brasileiro, e do Instituto Propague.

O levantamento tem como base a metodologia proposta pelo time de Consumer Finance do Federal Reserve Board (FED), que idealizou um modelo de indicador econômico similar nos Estados Unidos. São consideradas as operações via cartões, voucher e Pix dentro do grupo StoneCo. O objetivo é mapear mensalmente os dados de pequenos, médios e grandes varejistas e divulgar um retrato do setor nacional.

Entre os seis segmentos analisados, três registraram alta mensal, com o setor de livros, jornais, revistas e papelaria liderando com crescimento de 1,7%, seguido por tecidos, vestuários e calçados (0,6%) e material de construção (0,5%). Em contrapartida, os outros três segmentos apresentaram queda, além do setor de artigos farmacêuticos, seguido por móveis e eletrodomésticos (0,6%) e hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (0,5%).

Essas e muitas outras informações podem ser encontradas no dashboard do Instituto Propague, que centraliza todos os dados essenciais em um único local, tornando a pesquisa e análise mais simples. Essa plataforma foi desenvolvida para atender às demandas de pesquisadores e interessados no setor, oferecendo acesso fácil a informações valiosas.

Destaques regionais

Os dados estaduais destacam variações relevantes entre diferentes regiões, permitindo que os empreendedores ajustem suas estratégias conforme as tendências regionais. Abaixo os principais resultados.

No recorte regional, dez estados se destacam com resultados positivos no mês, no comparativo anual: Maranhão (9,1%), Rio Grande do Sul (7%), Amazonas (6,1%), Roraima (5,2%), Pará (2,2%), Sergipe (2%), Acre (0,8%), e Mato Grosso (0,5%), Mato Grosso do Sul (0,1%) e Pernambuco (0,1%).

Entre os outros quatorze estados que tiveram resultados negativos no comparativo anual, destacam-se: Rondônia (-13%), Alagoas (-9,9%), Piauí (-5%), Santa Catarina (-3,8%), Ceará (-3%), Amapá (-1,6%), Paraíba (-1,6%), Bahia (-1%), Paraná (-0,8%) e Espírito Santo (-0,8%).

Em paralelo, o estado do Rio Grande do Norte, Minas Gerais e o Distrito Federal, permaneceram estáveis (0%).

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