Plano Brasil Saúde cresce e planeja investir R$ 60 milhões nos próximos anos

Com cerca de apenas um ano de atividade, o Plano Brasil Saúde já contabiliza 15 mil usuários, sendo 12 mil de saúde hospitalar e 3 mil de saúde odontológica, e espera encerrar este ano com, pelo menos, 40 mil usuários. “Estamos conseguindo mostrar o nosso produto e já temos credibilidade e aceitação muito positiva. Acredito que em 2024 já estaremos com mais de 60 mil usuários”, estima Paulo Bittencourt (foto acima), CEO da operadora de saúde com sede em Salvador, na Bahia, ao antecipar que planeja investir R$ 60 milhões nos próximos anos.

O executivo avalia que a partir desses números a empresa estará em condições de reduzir muito os riscos de sinistros elevados que ocorrem no setor de saúde. Nos EUA, diz Bittencourt, cerca de 45% dos recursos gastos em saúde são desperdícios. E na saúde suplementar existem poucos planos com foco na prevenção. “Então criamos o Plano Saúde Brasil, que é focado na prevenção e na eliminação dos desperdícios que existem em todas as operadoras de saúde”.

Bittencourt comenta que está desenvolvendo parceria com o Instituto de Gestão de Humanização (IGH) em Salvador, que possui clínicas de atenção primária à saúde (APS), em unidades hospitalares em Salvador. “Funciona como se fosse um hospital próprio da operadora Plano Brasil Saúde, que chamaremos de Ursas – Unidades Resolutivas de Saúde. Nosso plano é criar 12 Ursas em todo o Brasil. Esta ação não exige investimento muito elevado, se comparados a implantação de hospitais, mas planejamos investir R$ 5 milhões em cada uma”, afirma.

Os planos da operadora é implantar uma unidade piloto em Salvador, que atenderá pacientes da Bahia e de alguns estados do Nordeste, que a depender da complexidade serão encaminhados para Salvador. “Serviços de alto custo e que tragam um impacto dentro da sinistralidade da operadora iremos trazer para Salvador”, afirma Bittencourt. Ele diz ainda, que com a parceria com o IGH, a operadora se prepara para expandir suas ações no Rio Grande do Norte, Pernambuco, Rio de Janeiro, Goiás e interior de São Paulo.

É claro, diz Bittencourt, que a parceria com o IGH não diminuirá o nosso foco, e a operadora terá sempre parcerias com a rede terceirizada dos Estados. “Nosso objetivo não é ficar com toda a nossa rede verticalizada, a despeito do que ocorre com outras operadoras. Nós temos core business em termos de assistência e iremos focar em serviços que tenham grande impacto dentro dessa nossa rede”.

Performance positiva

De acordo com Bittencourt, a Plano Brasil Saúde vem registrando bons resultados, com boa performance e sinistralidade muito reduzida. “Estamos com a melhor classificação na Agência Nacional de Saúde [ANS] em termos de operadora que traz risco para o setor, pois não levamos nenhum risco ao mercado. Acredito que estamos em um bom caminho e temos grandes expectativas para o futuro”, conclui.

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