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Telemedicina para promover a saúde do brasileiro

por Colaboradores
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Em janeiro, a Universidade de Bath, no Reino Unido, anunciou que cientistas desenvolveram um exame rápido que conseguia diagnosticar infecções urinárias com mais agilidade. O exame era semelhante aos testes de gravidez e é realizado por um dispositivo que utiliza uma câmera de smartphone capaz de identificar a presença de determinada bactéria em uma amostra de urina e o resultado é conhecido em até 30 minutos.

Isso é outro exemplo do que o avanço das tecnologias de comunicação e informação é capaz de fazer pela humanidade e, se abster de utilizar os benefícios que esses avanços podem promover, é no mínimo leviandade e falta de compromisso social. Com a promoção e autorização do uso da telemedicina poderemos ganhar e melhorar a qualidade de vida nos mais distantes rincões do Brasil, lugares onde muita gente não sabe o que existe em termos de facilidade para os cuidados com a saúde. Imagina o uso da telemedicina em estados como Amazonas e Pará, onde só se consegue atingir localidades por intermédio de barcos e o acesso à saúde é precário.

Se nos grandes centros, em uma capital como São Paulo, o tempo médio de agendamento de consulta no SUS, em 2018, era de 85 dias, como agir em localidades como Amazonas e Pará?

Já que falamos sobre Amazonas, um exemplo que está dando certo foi anunciado no final do primeiro semestre do ano passado. Foi criado o Projeto Regula+Brasil com a finalidade de fortalecer e agilizar o atendimento na Rede Básica e reduzir o tempo de espera no SUS daquele Estado.

O projeto faz parte da integração do poder público com o setor privado e vai ajudar o paciente que precisar de atendimento especializado a passar por uma avaliação feita por uma equipe de médicos. Os profissionais participam do núcleo remoto de regulação e, de forma integrada, de uma rede de Telemedicina e avaliam, com bases em protocolos, o caso do paciente. O objetivo é de acelerar o processo de direcionamento aos ambulatórios especializados.

Há pesquisas do Conselho Federal de Medicina que apontam que a população brasileira chega a esperar até seis meses para agendar uma consulta ou exame com especialistas no Sistema Único de Saúde (SUS). O mesmo período poderia ser aproveitado para a descoberta e tratamento de muitas doenças, evitando assim gastos futuros desnecessários aos cofres públicos. Isso é integração de tecnologias e uso inteligente dos recursos disponíveis, é benéfico para o governo e para a população. Isso é inteligência.

A prevenção é a melhor forma de cuidar da saúde. Iniciativas como a telemedicina surgem como uma ferramenta de diagnóstico rápido e versátil em nossa sociedade.

A telemedicina, a exemplo do que já acontece nos países desenvolvidos, vai trazer muitos benefícios para os pacientes no Brasil. Estamos no início de uma revolução digital na saúde que indica tanto uma mudança na forma como falamos com os médicos, como na forma que diagnosticamos e tratamos as doenças.

Vitor Moura é CEO do VidaClass.

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