Colaborar para a criação de projetos de impacto para o sistema de saúde como um todo. Esse é um dos objetivos da presidente da Optum, Patrícia Helen, na abertura do evento Optum Summit Research Analytics, realizado no último dia 12 em São Paulo, que não ocasião conclamou todo o setor de saúde a se unir em relação às prioridades e desafios da transformação do setor.
Para atingir esse objetivo, a executiva – que assumiu o cargo em janeiro deste ano, com larga experiência em gestão pública adquirida na consultoria internacional McKinsey -, explicou o potencial do uso de analytics para direcionar os investimentos estratégicos, tanto na área pública como privada.
A Optum é uma das unidades de negócio do UHG Brasil (UnitedHealth Group). Para se ter uma ideia, a Optum nos EUA, tem em seu banco de dados mais de 222 milhões de vidas, realizou mais de 5 bilhões de procedimentos, 11 bilhões de exames clínicos, mais de 4 bilhões de diagnóstico. Esse volume é justificado, pois 20 dos 25 principais planos de saúde dos Estados Unidos usam o analytics da Optum, que tem uma infraestrutura que armazena 118 petabytes de dados primários, tem 9 mainframes que operam mais de 1 bilhão de transações anuais em 130 países. O grupo investe US$ 3,3 bilhões anuais em tecnologia e inovação. No Brasil, a Optum beneficia mais de 2 milhões de pessoas com programas clínicos e de bem-estar.
A executiva explica que com o crescimento do poder de processamento de dados e a redução de custo, em 2023 será possível decifrar um cérebro humano, e em 2050, todos os cérebros humanos.
Essa projeção dá uma visão sobre potencial do uso de data analytics e machine learning, que podem ser aplicadas em toda a cadeia de saúde, com redução de custo e melhor qualidade. “Nosso objetivo é fomentar a nossa articulação para atuarmos em rede no desenvolvimento em research analytics”, enfatiza.
Os serviços de research analytics da Optum atendem prestadores, operadoras, governos e o segmento life sciences.