O Grupo Oncoclínicas, dedicado ao tratamento do câncer, divulgou os resultados do segundo trimestre com um crescimento da receita bruta em 51,1% em relação a 2022, totalizando R$ 1,4 bilhão. No período de doze meses, encerrados no segundo trimestre, a receita líquida atingiu R$ 5 bilhões e a empresa fechou o ano de 2022 com aproximadamente R$ 980 milhões de Ebitda ex-PILP nos últimos doze meses. Também pelo quarto trimestre consecutivo a Oncoclínicas registrou lucro líquido, alcançando R$ 35 milhões no segundo trimestre. O Ebitda de 109% foi superior ao do ano passado, saltando de R$ 128,4 milhões para R$ 268,4 milhões.
O grande destaque deste trimestre ficou por conta da geração de caixa. O fluxo de caixa operacional totalizou R$ 308,9 milhões neste trimestre, refletindo uma gestão ativa nas iniciativas de recebimento, gestão de estoques e uma estratégia de alongamento de prazo médio com fornecedores, iniciada no quarto trimestre de 2022 e que começa a produzir resultados agora. Por fim, mesmo após o serviço da dívida e todo o Capex (investimento de capital) executado no segundo trimestre, a geração de caixa foi de R$ 98 milhões.
Entre as realizações do trimestre destaca-se a oferta pública de distribuição de suas ações, atraindo investidores estrangeiros, fundos de investimento e gerando um montante de cerca de R$ 900 milhões.
“Os números demonstram a eficiência da nossa gestão. Continuamos expandindo, principalmente pelo crescimento orgânico e também pelas sinergias capturadas com as aquisições e parceiras estratégicas. Ampliamos nosso modelo integrado do cuidado, garantindo qualidade, e consequentemente, gerando resultado para a companhia e seus investidores”, ressalta Bruno Ferrari, fundado e CEO do Grupo Oncoclínicas.
O número de tratamentos prestados aos pacientes aumentou 40,8% no segundo trimestre na comparação com igual período do ano passado, atingindo um total de 157,4 mil, tanto em função do volume orgânico como pelas aquisições. O volume de tratamentos para os últimos 12 meses soma mais de 595 mil.
Segundo Cristiano Camargo, CFO e diretor de Relações com Investidores da empresa, os números positivos refletem a bem-sucedida gestão do capital de giro, a busca de eficiência em despesas operacionais e a extração de sinergias das aquisições. “Os números mostram mais uma vez nossa busca constante por eficiência operacional. Um trabalho importante iniciado desde 2022.”
O Ebitda Ex-PILP (excluindo o efeito não caixa do plano de incentivo de longo prazo) somou R$ 268,4 milhões no segundo trimestre, comparado a R$ 128,4 milhões um ano antes, e foi 109% maior, com margem de 19,7% e 5,4 pontos percentuais acima do observado no segundo trimestre de 2022. O crescimento do Ebitda continua a refletir o avanço no processo de integração das unidades adquiridas, com a captura de ganhos de eficiência e sinergias. Para o primeiro semestre de 2023, o Ebitda Ex-PILP já soma R$ 545,3 milhões, com margem de 20,6%.
O lucro líquido no segundo trimestre atingiu R$ 35 milhões, revertendo um prejuízo de R$ 24,6 milhões no 2T22 e marcando o quarto trimestre consecutivo de lucro líquido. O lucro líquido Ex-PILP somou R$ 48,3 milhões, revertendo prejuízo de R$ 19,3 milhões no mesmo período do ano anterior.