No dia 30 de setembro foi publicado pelo governo os novos valores do Fator Acidentário de Prevenção (FAP). A alíquota mede o desempenho das empresas em saúde e segurança do trabalho, podendo variar de 0,5% a 2%, e é aplicada sobre os impostos destinados ao financiamento dos benefícios pagos pelo Instituto Nacional da Previdência Social (INSS). O cálculo é feito pelo próprio INSS, com base no cruzamento de dados como óbitos por acidentes, taxa média de rotatividade, número médio de vínculos, massa salarial e benefícios decorrentes de acidentes ou doenças do trabalho.
Nesse cenário, a healthtech 3778, com foco em saúde corporativa, tem se empenhado em auxiliar empresas a atingirem redução do FAP todos os anos, por meio da gestão de afastamentos de colaboradores. Criada em 2018, a startup tem profissionais de saúde acompanhando e monitorando a rotina dos afastados e aplica inteligência artificial sobre dados, para reduzir o tempo de afastamento e custos atrelados.
“É possível contestar a alíquota, depois de publicada, para buscar uma redução no imposto. No entanto, a maior economia vem da atuação cuidadosa, ao longo de todo ano, em prevenir doenças e promover saúde, evitando acidentes e afastamentos e, ainda, trabalhando para que os afastamentos em curso tenham a melhor experiência possível durante o tempo necessário à sua recuperação. Nossa equipe de gestão de afastados tem na carteira, por exemplo, empresa do setor de alimentos com mais de 40 mil colaboradores e conseguimos, para esse cliente, alcançar uma redução no FAP que economizou mais de R$ 8 milhões à empresa”, afirma Érika Abritta, diretora de gestão de afastados e perícias médicas na 3778.
Com mais de 1,7 mil clientes e 1,2 milhão de vidas na carteira, em 2021, o produto de gestão de afastados da 3778 alcançou mais de R$ 17 milhões de resultado para seus clientes. No somatório de toda a carteira da startup, a previsão de economia com efeito suspensivo neste ano é de mais de R$ 40 milhões. Em média, pacientes acompanhados pelo produto de gestão de afastados tem seu período de afastamento reduzido em até 6,8 vezes, se comparado a colaboradores não monitorados, afirma a empresa.
Segundo informações de outro cliente da startup, os afastados acompanhados pelo produto tiveram uma redução, em média, de 400 dias no período de afastamento. Em outra empresa, de construção civil, com cerca de 20 mil colaboradores, a 3778 alcançou uma redução de R$$ 3,6 milhões no FAP.
Os serviços realizados incluem o envio de WhatsApp para convocação de retorno ao trabalho ou envio de telegrama para início de processo de abandono, melhoria de headcount em áreas com afastamentos indevidos; sinalização de casos que se encontram no “limbo previdenciário”, e consultas médicas, a fim de apoiar a jornada junto ao INSS.
“As informações que disponibilizamos aos nossos clientes possibilitam que conheçam, de forma ágil e dinâmica, a situação dos afastamentos para apoiar a tomada de decisão relacionada a programas e investimentos que buscam a prevenção de doenças e a promoção da Saúde com todos os benefícios relacionados, inclusive com a redução de tributos. É um trabalho permanente e cuidadoso que, certamente, agrega valor em todos os níveis das organizações”, reforça a diretora de gestão de afastados.