Segundo dados da Sociedade Brasileira de Urologia, durante a pandemia pelo coronavírus houve uma queda de 50% nas cirurgias urológicas. Isto é preocupante principalmente no tratamento do câncer de rim, bexiga e próstata, pelo risco da doença sair do estágio inicial e apresentar consequências irreversíveis.
No entanto, com o avanço da tecnologia, as cirurgias robóticas se tornaram cada vez mais presentes, de acordo com dados da única empresa que comercializa esse equipamento no Brasil, houve um crescimento de 90% no seu uso entre 2018 e 2020.
“Os benefícios promovidos por essa inovação são muitos, como atuação mais precisa do médico, mais segurança no manuseio, menores riscos de infecção, redução na perda de sangue durante a cirurgia, menos dor ao paciente, diminuição nos riscos de complicações no pós-operatório e menor tempo de internação, inclusive com alta no mesmo dia, conta o Dr. Marcos Dall´Oglio.
“Outra coisa que não é muito falado sobre o tema, é a questão dela facilitar cirurgias consideradas complexas e de difícil acesso. Todas essas vantagens podem, inclusive, melhorar a aceitação do paciente perante o procedimento, deixando-o seguro e confiante. Além de ser realizado em um tempo menor em comparação a cirurgia tradicional, sendo algo positivo tanto para a pessoa que vai ser operada, quanto para o médico.
Entre os casos em que o paciente pode se beneficiar com a cirurgia robótica, podemos citar câncer de próstata, nefrectomia radical ou parcial, cistectomia radical e prostatectomia por crescimento benigno da próstata.
“A implementação deste equipamento é um investimento importante, tanto para a qualidade de todo o procedimento, como também para a saúde de quem precisa da cirurgia, já que reduz as chances de problemas pós-operatórios. A inovação veio para nos ajudar, e por isso devemos utilizá-la”, finaliza.