Com o crescimento do interesse por saúde, bem-estar e longevidade, a popularização do uso de suplementos alimentares tem ganhado cada vez mais espaço nas redes sociais e na rotina dos brasileiros. Atenta a essa tendência de consumo, a Minds & Hearts, empresa da HSR Specialist Researchers, maior grupo de pesquisa independente da América Latina, ouviu 600 pessoas de diferentes regiões do país para entender melhor esse comportamento.
A pesquisa revela que 91% dos entrevistados reconhecem os benefícios do uso de suplementos, especialmente como ferramenta de vitalidade e envelhecimento saudável. Para 68% dos brasileiros, os suplementos estão diretamente associados à longevidade e 75% enxergam o produto como uma reposição do que o corpo já não produz ou absorve sozinho
Apesar do alto interesse, barreiras importantes ainda dificultam o acesso e o consumo contínuo aos suplementos. O custo é o principal impeditivo, visto que 29% dos entrevistados apontam o preço como o maior obstáculo, número que salta para 40% entre os idosos. A desinformação também é um entrave relevante, 77% dos consumidores já deixaram de comprar suplementos por falta de informações claras sobre segurança e eficácia e 57% afirmam sentir insegurança diante dos possíveis efeitos adversos
Entre os que ainda não consomem, 92% dizem estar abertos ao uso — sendo que 34% afirmam que “com certeza” gostariam de começar. Para Naira Maneo, sócia-diretora da Mind & Hearts, esse dado revela um forte desejo reprimido, que pode ser destravado com mais informação, orientação profissional e produtos mais acessíveis.
“A confiança nas marcas está fortemente associada à validação médica. Na nossa pesquisa, 71% dos entrevistados dizem que a recomendação de médicos e nutricionistas é o fator mais importante na escolha de um suplemento. Além disso, 95% acreditam que o uso deve ser feito com algum tipo de orientação profissional”, completa Naira.
Outros insights importantes que a pesquisa trouxe foram: 88% acreditam que os suplementos deveriam ser acessíveis a todos, inclusive com apoio governamental; 58% valorizam certificações científicas e testes de qualidade e 31% dos brasileiros ainda acham que há exageros na comunicação das marcas.
