O cuidado com a saúde é um dos principais desafios dos países da América Latina e, segundo o Future Health Index (FHI), estudo feito pela Philips para avaliar o status da preparação dos mercados para o cuidado da saúde, a solução dos problemas passa pela adoção e integração de tecnologias conectadas de saúde. A pesquisa destaca ainda que os países emergentes lideram a adoção dessas tecnologias, no entanto, o baixo preparo e qualificação posicionam o Brasil no penúltimo lugar entre os 13 países pesquisados em nível mundial. “ É encorajador ver que muitos países apresentam forte disposição para adotar tecnologias digitais conectadas, o que acabará por conduzir as transformações na área da saúde. O FHI fornece informações valiosas para os pacientes, profissionais de saúde e legisladores sobre onde a atenção precisa estar focada no aumento dos níveis de acesso, integração e adoção de tecnologias da saúde para melhorar os resultados de saúde e a experiência do paciente”, diz Frans van Houten, CEO da Royal Philips.
De acordo com este estudo, a tecnologia continua sendo uma questão geracional, tanto para pacientes, como para médicos. Mais da metade (57%) dos pacientes de 18 a 34 anos relataram ter um dispositivo de monitoramento da saúde, sendo que somente 25% deles tem conhecimento sobre aparelhos de saúde conectados, versus somente 14% daqueles de 55 anos ou mais. No Brasil, o custo de dispositivos de saúde conectados é considerado uma barreira entre os pacientes (45%) e profissionais de saúde (56%), assim como a burocracia do sistema de saúde para 42% dos pacientes e 39% dos profissionais de saúde.
Além disso, a pesquisa revela que apesar da proliferação de dados, o compartilhamento de dados ainda é um desafio a ser superado. Apesar dos progressos em relação aos registros médicos universais em alguns mercados, a grande maioria dos pacientes (74%) relata ter de repetir a mesma informação para vários profissionais de saúde, e a maioria (60%) também teve de repetir os mesmos exames. Enquanto isso, apesar de mais da metade (60%) dos pacientes possuir ou utilizar um dispositivo conectado para monitorar vários indicadores de saúde, apenas um terço dos pacientes (33%) já compartilhou essa informação com o seu médico.
“A América Latina também foi afetada pela quarta revolução industrial, a qual surge do crescimento do Big Data. Apenas nos dois últimos anos, foi gerado 90% de todos os dados da atualidade em nível mundial. Isto tem importantes implicações para o setor da saúde”, comentou Henk de Jong, CEO da Philips América Latina. “Contudo, nosso foco consiste em integrar soluções através de todo o cuidado continuo da saúde para proporcionar melhor acesso e cuidados aos pacientes, reduzir os custos de saúde, e facilitar o cuidado personalizado”, completa.
Atualmente, há mais de 275 milhões de pacientes internados sendo monitorados com equipamentos da Philips por ano. Cerca de bilhões de pessoas em mercados emergentes têm acesso às soluções de imagens de diagnóstico da Philips e a empresa administra 18 peta bytes de dados de imagens para fornecedores da saúde.