Leve Saúde prevê chegar a receitas anualizadas de R$ 600 milhões ao final de 2024

Ulisses Silva e Claudio Borges, sócios-fundadores

A Leve Saúde, healthtech carioca que oferece planos de saúde mais acessíveis do que os tradicionais, fechará 2023 com receitas anualizadas de R$ 300 milhões e mais de 45 mil beneficiários. De janeiro até outubro, a empresa, fundada em 2020, conquistou mais de 21 mil novos clientes em sua área de atuação. Com isso, se posicionou como plano de saúde que mais cresceu no Rio de Janeiro nos últimos 12 meses, segundo dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

Atualmente, a empresa conta com seis clínicas próprias na capital (Tijuca, Campo Grande, Centro, Barra da Tijuca e Madureira) e na Baixada Fluminense (Nova Iguaçu), além de 40 hospitais credenciados e uma rede de 300 consultórios especializados, mais de 200 laboratórios e cerca de 110 clínicas e policlínicas.

Para 2024 a previsão da empresa é encerrar o período com receitas anualizadas de R$ 600 milhões, além de ultrapassar a casa dos 100 mil beneficiários. Já estão previstas as aberturas de mais dez unidades para o ano que vem (sendo que já há a iminência de abertura de mais duas unidades em Niterói e São Gonçalo, com investimentos de mais de R$ 3 milhões). O plano é iniciar também em 2024 a expansão da empresa para além do estado do Rio de Janeiro.

A Leve Saúde oferece planos de saúde com preços cerca de 30% mais baratos que os valores dos planos tradicionais. Segundo Ulisses Silva, seu sócio-fundador, os preços mais baixos são resultado de uma estratégia que combina a gestão de utilização, atenção primária à saúde, tecnologia e parcerias estratégicas. “Oferecemos um mix de atendimento digital – com Inteligência Artificial, plataformas digitais, telemedicina e chatbots – e presencial, por meio da nossa rede própria que concentra 70% das nossas consultas. Além disso, oferecemos a Atenção Primária à Saúde, com foco na prevenção de doenças e a promoção de hábitos saudáveis, o que elimina a necessidade de inúmeras visitas aos consultórios e evita internações. Tudo isso contribui para oferecermos planos mais acessíveis”, explica ele.

Claudio Borges, CSMO e também fundador da Leve Saúde, ressalta que o modelo da Leve, em que o foco se volta para pessoas a partir de 45 anos, também tem se mostrado assertivo. A ideia é atender o público de cerca de 4,3 milhões de pessoas com mais de 45 anos que vivem no estado Rio de Janeiro e não possuem convênios médicos. “Sabemos que nesta idade as pessoas entendem que ter plano de saúde é essencial, estejam elas empregadas ou empreendendo em pequenos e médios negócios. Elas querem contar com essa segurança e com serviços funcionais e comodidade que facilitem a vida. Esse era um público que muitas vezes estava desassistido por conta dos altos preços dos planos de saúde”, afirma.

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