Segurança do paciente exige iniciativas concretas e olhar estratégico de cuidado

Promover a segurança do paciente como uma questão a ser conduzida pelos sistemas de saúde e não como responsabilidade isolada de cada um dos seus integrantes é uma das propostas do Dia Mundial da Segurança do Paciente.

Celebrada no sábado passado, 17, a iniciativa é da Organização Mundial da Saúde (OMS) e este ano aborda temáticas sensíveis e bastante atuais sobre os cuidados durante toda a jornada do paciente. Para além da campanha da OMS e de entidades de saúde de todo o mundo, a segurança do paciente deve nortear toda a jornada do paciente. No Grupo Sabin, por exemplo, o Núcleo de Segurança do Paciente define internamente as estratégias de cuidado e segurança do paciente.

A empresa adota protocolos baseados em diretrizes globais e devem ser aplicados em todos os serviços de saúde oferecidos à população, nas 324 unidades que a empresa mantém em 12 estados e no Distrito Federal.

“Desenvolvemos nossas estratégias com base nos princípios do empoderamento do paciente e da transparência. Nossos protocolos são construídos sempre considerando os direitos dos pacientes como a acessibilidade, privacidade, segurança, dignidade e respeito à diversidade, sigilo total das informações pessoais e consentimento dos procedimentos a ser realizados, quando aplicável”, observa a gerente de Qualidade e Sustentabilidade do Grupo Sabin, Maria Alice Escalante.

Além disso, reitera que o núcleo também faz uma avaliação minuciosa de indicadores e índices de ocorrência de eventos adversos e direciona as ações para a melhoria contínua dos indicadores.

“Em 2021, nosso percentual de eventos adversos apresentou uma queda expressiva de 43,75% em comparação com 2020, e, sem dúvida, este é um resultado que nos mostra que estamos adotando estratégias assertivas de cuidados com os nossos mais de 6.5 milhões de clientes e stakeholders”, celebra.

O Sabin possui ainda um Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ), responsável pela gestão de processos com o objetivo de controlar e minimizar riscos e de garantir o compromisso com a segurança do paciente, dos colaboradores e de sua rede de relacionamentos. Segundo a biomédica, a seriedade e o compromisso da companhia com esta agenda se refletem nas oito certificações que compõem anualmente o robusto cronograma de auditorias na sede, em Brasília, e também nas regionais pelo Brasil.

“Cada regional possui uma estrutura própria, que fica responsável por desdobrar localmente as ações propostas pela sede, na capital federal. Além disso, o nosso time de Gestão da Qualidade também atua na integração das áreas nas novas aquisições e na preparação e formação de auditores internos locais”, ratifica.

As acreditações e certificações obtidas pela empresa se relacionam diretamente com a segurança e qualidade, como o PALC, emitido pela Sociedade Brasileira de Patologia Clínica (SBPC); CAP, acreditação internacional que analisa o atendimento ao paciente, a confiança nas práticas laboratoriais e a qualidade de seus processos técnicos; PADI, concedido pelo Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem (CBR), que avalia a qualidade de exames e laudos; e DICQ Sistema Nacional de Acreditação, que tem como finalidade a validação do sistema da qualidade de laboratórios clínicos tanto no pilar organizacional como técnico.

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