Pesquisa revela que 78% das brasileiras estão dormindo mal; estresse é uma das causas

A Betterfly, plataforma digital de bem-estar, proteção financeira e impacto social, considerada o primeiro unicórnio social da América Latina, acaba de realizar uma pesquisa inédita na região. O estudo revela as tendências mais importantes nas atividades de bem-estar para as mulheres e aprofunda o entendimento de como o público feminino o vivencia em seu dia a dia.

O levantamento foi realizado com 2.800 mulheres entre 18 e 45 anos do Brasil, além de Equador, México, Colômbia, Argentina, Peru e Chile. Das entrevistadas, 47,5% declaram ser economicamente ativas e, apenas 5% informam que não estão trabalhando atualmente. Outro dado a considerar é que cerca de 13% das mulheres se consideram empreendedoras.

“O levantamento integra a campanha ‘Efeito Roxo’, que busca tornar visível o impacto positivo entre as mulheres e gerar uma comunidade para construir uma sociedade sem lacunas de gênero. A partir daí, com o objetivo de se conectar mais com esse público, fizemos o primeiro estudo produzido pela equipe de pesquisa da companhia”, explica o country manager da Betterfly Brasil, Caio Ribeiro.

Recorte Brasil

Em relação às brasileiras, o sono ruim é reconhecido como algo que prejudica sua qualidade de vida e bem-estar. Do total de entrevistadas, 78% brasileiras deram destaque a este ponto. E mais, outros fatores também registraram um alto índice — e preocupação nas brasileiras — como o estresse do dia a dia (67%), má alimentação (57%) e estresse no ambiente de trabalho (48%).

Em relação ao bem-estar financeiro, 31% das mulheres consultadas apontaram a importância de acessar cursos de bem-estar financeiro, sendo as mais interessadas as entrevistadas da Colômbia (39%) e do Brasil (36%).

No país, os esportes individuais são os mais praticados entre as brasileiras. Em uma média de 40% para a América Latina, o Brasil atinge o máximo com 49%. Assim, da média latino-americana, quase 50% dizem praticar esportes de 2 a 3 vezes por semana, frequência que é vista com mais força na Argentina, onde essa taxa chega a 59%.

Em relação à meditação, 24% das entrevistadas declararam realizar a atividade com alta frequência: 90% delas meditam pelo menos uma vez por semana. O Brasil ocupa o segundo lugar no volume de prática de meditação, com 30,5%.

Algo semelhante acontece com a ioga: 15% das mulheres latino-americanas praticam e 89% dizem praticar pelo menos uma vez por semana. Assim como no campo da meditação, Brasil responde por 19% do volume de mulheres ativas na ioga.

O estudo mostra que, embora haja um percentual considerável de mulheres que realizam atividades relacionadas ao bem-estar, como esportes, consumo de conteúdo online e atividades sociais, elas gostariam de ter mais tempo para elas, principalmente aquelas relacionadas ao desenvolvimento físico: 30% das mulheres entrevistadas indicaram que, se tivessem mais tempo, realizariam atividades físicas.

Além disso, elas também indicaram a necessidade ou preocupação em acessar mais benefícios. Nessa linha, mulheres dos países considerados na amostra destacaram a importância de acessar benfeitorias que apoiem seu desenvolvimento profissional, financeiro e de saúde.

Related posts

Engenharia Clínica? O desafio da gestão e manutenção de ativos hospitalares

Philips escolhe AWS como provedora preferencial de nuvem para impulsionar inovação em saúde digital

Bayer leva ao Supremo dos EUA discussão sobre advertência de câncer em herbicida Roundup