Comprovadamente as células-tronco mesenquimais possuem capacidade para reparar e reconstruir tecidos sólidos do corpo humano o que, consequentemente, pode vir a ser uma promessa de mais longevidade e qualidade de vida às pessoas. As apostas nesse sentido nascem de parcerias como a da R-Crio – Centro de Processamento Celular especializado em isolamento, expansão e armazenamento de células-tronco mesenquimais em condições de uso para tratamentos de saúde, sediada em Campinas (SP), ANADEM – Sociedade Brasileira de Direito Médico e Bioética e do Instituto Paranaense de Otorrinolaringologia – Hospital IPO – de Curitiba (PR), referência na área, que acabam de inaugurar um centro de coleta naquela cidade.
O centro de coleta de células-tronco, que podem ser retiradas do dente, do tecido adiposo e do céu da boca (periósteo do palato), passou a operar na última quarta-feira,15, na sede do Hospital IPO. A perspectiva também é que, a partir do cadastro de pacientes, os profissionais do centro, após análise das patologias, possam direcionar os casos aos médicos que estejam envolvidos em estudos clínicos com as células.
Recentemente, o Brasil, por meio da Resolução de Diretoria Colegiada (RDC) nº RDC 505/2021, elaborada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), ganhou novas regras para registros de produtos classificados como terapias avançadas (produto de terapias celulares, de terapias gênicas e de engenharia tecidual), que garante ao país a oportunidade e novas perspectiva de desenvolvimento nessa área.