Saúde e Ciências da Vida: a infraestrutura digital rompe barreiras

Observamos a transição de setores para o conceito 4.0, baseado na adesão à trilha de transformação digital por meio de tecnologias que tragam agilidade, segurança, autonomia e abram caminhos para o estabelecimento de vantagens competitivas. Diferentes segmentos se viram forçados a acelerarem a adoção ao digital modificando seus processos para um novo contexto que se apresentava no mundo: a pandemia e todos os seus desdobramentos, desde o distanciamento social com adequações para modelos de trabalho remoto, a mudanças no modelo de consumo. Para se ter uma ideia, de acordo com o Fórum Econômico Mundial, cerca de 70% dos novos valores de mercado gerados ao longo da próxima década serão baseados em modelos de negócios digitais.

No setor de Saúde, principal afetado pela disseminação do vírus, o aumento de dados se deu pela popularização da telemedicina. O governo autorizou a telemedicina durante a pandemia, especialmente o teleatendimento inicial e a teleconsulta, permitindo que ocorram virtualmente, seguindo padrões semelhantes aos do atendimento presencial. Tal evento, inclusive, já aponta para uma forte tendência de utilização de cirurgias remotas, ou seja, aumento da procura e participação de especialistas em procedimentos digitais.

Entretanto, a evolução esbarra na falta de infraestrutura. A utilização da internet aumentou de 40% a 50% entre março e abril de 2020. Se, por um lado, isso possibilita os avanços na Saúde que mencionamos, por outro, provocou reclamações relacionadas à banda larga no mês de abril. As ocorrências somaram 73 mil, segundo a ANATEL.

Para além da telemedicina

Além da teleconsulta, a digitalização na área da Saúde movimenta outros setores. Na Educação, por exemplo, busca-se levar o melhor ensino aos estudantes dessa área com conteúdos digitais e aulas virtuais. Cada vez mais aplicações interativas são utilizadas nesses casos para melhorar o aprendizado e as experiências remotas, o que exponencia as demandas tecnológicas. Tudo isso gera um gigantesco volume de dados, que é trabalhado pelo conceito de Big Data e transportado por redes que precisam apresentar performance, qualidade e segurança.

Todas essas demandas geram impacto no volume e na velocidade dos dados. A taxa composta de crescimento anual (CAGR), indicada pelo Global Interconnection Index (GXI) vol. 4, aponta para o aumento de velocidade de Interconexão global na área da Saúde e de Ciências da Vida de 47% anuais até 2023.

Transformação digital na Saúde

O foco na transformação digital dos negócios da área de Saúde e de Ciências da Vida leva ao decisor dessas empresas a responsabilidade de propor soluções tecnológicas com infraestrutura digital compatível com o uso de dados em larga escala, segurança e baixa latência demandadas pelo mercado. As parcerias nesse contexto são de suma importância; assim, é possível se conectar a provedores de conexão, soluções de cloud, segurança e serviços de forma otimizada.

No entanto, é preciso escolher parceiros com capacidade escalável, nos locais certos, sob pena de que uma decisão equivocada não só inviabilize transpor os desafios tecnológicos vigentes, mas também traga prejuízos por não levar resultado qualitativo e seguro aos usuários finais

Sendo assim, somente um parceiro de alta expertise tecnológica, com acesso aos locais certos, aos parceiros estratégicos para aproveitamento das melhores oportunidades, terá capacidade de atender e prover uma sólida infraestrutura digital, distribuída e bem gerenciada, levando à empresa contratante um alto controle que permita a distribuição de conteúdos digitais, armazenamento e proteção dos dados, análise do tráfego de rede e comunicação com parceiros do seu ecossistema de negócios, de modo que as decisões possam ser tomadas de forma rápida e autônoma.

Vanessa Santos, gerente de Marketing segmento Saúde da Equinix.

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