Representantes do Albert Einstein, Beneficência Portuguesa, Oswaldo Cruz, São Cristóvão, Fleury e Sabin debatem o ecossistema de saúde no Brasil

Os brasileiros reconhecem que o setor de Saúde ainda tem um longo caminho para atingir os níveis necessários de satisfação para a população. A pandemia forçou grandes mudanças nos métodos de atendimento e administrativos das instituições médicas, elevando o grau de digitalização do setor  e fez surgir atendimento remoto ao paciente com a telemedicina, que se tornou regulamentada pelo Conselho Federal de Medicina (CFM).

O Fórum Saúde Digital 2023, que acontece no dia 13 de junho no WTC em São Paulo, terá a participação dos líderes dos maiores hospitais brasileiros para debater o ecossistema de saúde no Brasil e os desafios a serem enfrentados na utilização das novas tecnologias rumo à Saúde 5.0, definida pelo ecossistema de sistemas integrados para a melhoria para os processos gerenciais e de atendimento.

Estão confirmados para participar do painel “Qual será o novo cenário da saúde no Brasil?”, Claudio Lottenberg, oftalmologista e presidente do conselho do Hospital Israelita Albert Einstein e presidente institucional do Instituto Coalizão Saúde (ICOS); Lilian Hoffmann, diretora executiva de Tecnologia e Inovação na BP – Beneficência Portuguesa de São Paulo; José Marcelo de Oliveira, diretor presidente no Hospital Alemão Oswaldo Cruz; Edgar Gil Rizzatti, presidente de Unidades de Negócios Médico, Técnico, de Hospitais e Novos Elos do Grupo Fleury; e Lídia Abdalla, CEO do Grupo Sabin. A moderação será conduzida por Ana Maria Malik, professora titular da FGV-EAESP.

A “saúde conectada, a nova jornada do paciente e do colaborador” é o tema de outro painel, com o objetivo de mostrar como a transformação digital pode aliviar a sobrecarga de trabalho das equipes médicas e desafogar as hospitalizações ao melhorar a triagem nas unidades básicas e de pronto atendimento.

Para este painel foram convidados Fernando Spinelli, diretor da RD Ventures; Patricia Hatae, diretora de Tecnologia e Inovação do Grupo São Cristóvão Saúde; Anna Clara Rabha, diretora médica da Tuinda; Patrícia Pessoa Pousa, executiva de Gente e Gestão em Saúde; com a moderação de

Fernando Paiva, especialista em IoMT (Internet of Medical Things (IoMT), que define a conexão de dispositivos biomédicos com a internet para a transmissão de dados em tempo real.

Inteligência Artificial, ChatGPT, Open Healht, Cibersegurança e Telemedicina

Ao passo que o ecossistema de saúde incorpora novas tecnologias, algumas se destacam ao impactar fortemente o desenvolvimento do setor. O Open Healht e a interoperabilidade proporcionada por ela estão entre os desafios debatidos pelo Fórum Saúde Digital. Para responder como os ecossistemas abertos podem revolucionar o setor da Saúde foram convidados os especialistas David Schlesinger, co-fundador e CEO da Mendelics; e Antonio Silva, diretor da Roche.

A Inteligência Artificial, IA Generativa e ChatGPT criam grandes expectativas sobre como estas ferramentas podem ser aliadas da Saúde em várias de suas áreas, com ênfase à capacidade de interpretação de dados para gerar insights valiosos para que as equipes possam tomar decisões mais assertivas. Os gestores das instituições médicas também estão atentos a elas e foram convidados para este debate os especialistas Alexandre Chiavegatto Filho, diretor do Laboratório de Big Data e Análise Preditiva em Saúde da USP; Eli Szwarc, líder médico de Informatics LatAm na Philips; Felipe Mesquita, diretor executivo e sócio do Boston Consulting Group (BCG) e líder da área de Health Care; e Ricardo Moraes, Diretor Médico de Soluções Digitais B2B na Afya.

Outra grande emergência do setor, a Cibersegurança, terá uma sessão especial, conduzida por Tonimar Dal Aba, gerente técnico da ManageEngine. Na pauta: como evitar que os cibercriminosos possam atacar as ferramentas digitais de trabalho dos profissionais da saúde e dos pacientes, que têm nos seus dispositivos móveis o ponto de contato para o atendimento, mas que correm sérios riscos de terem seus aparelhos invadidos com vírus, principalmente por meio do WhatsApp, que se tornou o  principal meio de comunicação entre médicos, clínicas e pacientes.

A telemedicina, um setor em construção

A telemedicina se tornará parte cotidiana do tratamento de pacientes e as tecnologias para esta modalidade de atendimento irão evoluir muito nos próximos anos porque ela requer habilidades e ferramentas adicionais. Muitas novas empresas surgiram nos últimos anos e é um segmento que deverá observar crescimento contínuo para fornecer o aconselhamento remoto. Um tema importante que contará com uma palestra especial de Caio Soares, presidente da Saúde Digital Brasil e diretor médico na Teladoc Health.

Mais informações sobre o evento e as inscrições podem ser obtidas no site https://forumsaudedigital.com.br/

Related posts

Movimento em prol de saúde mais inclusiva tem apoio da ANS

Minsait desenvolve sistema que agiliza doação e transplante de órgãos, em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde de Goiás

Devices: a integração do mundo digital e físico no atendimento ao paciente