O número de brasileiros que deixam o país em busca de novas oportunidades de emprego vem crescendo. Segundo o Itamaraty, moram no exterior cerca de 4,2 milhões de cidadãos nacionais. Porém, apesar das grandes chances de trabalho, os imigrantes ainda enfrentam problemas com o acesso à saúde.
Segundo o especialista Iuri Leite, CEO da SecureCard, empresa brasileira de cartão de multibenefícios, “o acesso à saúde é um dos direitos fundamentais do ser humano e a dificuldade dos imigrantes ao tentar acessá-la mostra a desigualdade nesta área em diferentes países”.
No Brasil, o Sistema Único de Saúde (SUS), dá o direito de acesso ao serviço público a todo brasileiro de forma igualitária e gratuita. Já na Inglaterra, o sistema de saúde NHS, dá acesso gratuito apenas para brasileiros que possuem residência definitiva no país. O plano de saúde custa em média R$ 382.
Em Portugal, todos os cidadãos têm o direito ao serviço de saúde, mas não é gratuito e o custo é alto, sendo € 30 por mês por pessoa. Na Irlanda, não existe saúde pública para a população, apenas para crianças com menos de seis semanas de idade. As pessoas pagam em média € 497 por ano.
Já nos Estados Unidos, conhecido por receber grande quantidade de imigrantes ilegais, a situação se agrava ainda mais com o receio da deportação. No país, cada estado tem seu próprio sistema, com regras específicas. A única opção é o convênio particular ou trabalhar em uma empresa que ofereça o benefício. Apenas idosos e pessoas abaixo da linha da pobreza podem receber atendimentos simples ou de emergência gratuitamente, por meio de alguns programas.
A SecureCard, nos próximos meses atenderá por telemedicina todos os brasileiros que moram nos EUA. “Observando esta deficiência para o atendimento aos brasileiros, nos preocupamos em levar a saúde de qualidade a baixo custo para nossos cidadãos que vivem naquele país. Hoje, mais de 70% das emergências médicas são resolvidas em atendimentos através da telemedicina, contribuindo assim para a economia do paciente e a diminuição de filas em hospitais”, finaliza Leite.