A Marfrig Global Foods, uma das maiores empresas mundiais em carne bovina e maior produtora global de hambúrgueres, anuncia a doação de 7,5 milhões de reais para o Ministério da Saúde. O valor será destinado à compra de testes rápidos para diagnosticar o novo coronavírus (covid-19).
No domingo, 22, o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, informou que o governo tentaria firmar parcerias com a iniciativa privada para financiamento de parte das compras dos kits. A doação da Marfrig é suficiente para a compra de 100 000 testes. “Esperamos que nossa iniciativa seja seguida por outras companhias brasileiras”, diz Marcos Molina dos Santos, fundador e presidente do Conselho de Administração da Marfrig. “Este é um momento de união e de solidariedade.”
Neste sábado, 21, a Marfrig comunicou a seus stakeholders a manutenção da produção de todas as suas plantas no Brasil, Uruguai, Argentina, Chile e Estados Unidos, cuja operação funciona atualmente em plena capacidade. Ontem, o governo brasileiro decretou que a produção de alimentos — incluindo a de proteína animal — faz parte das atividades indispensáveis à segurança da população. Além de abastecer os mercados domésticos nas quais opera, a Marfrig exporta para cerca de 100 países. As exportações também serão mantidas.
“Firmamos um compromisso com o Brasil, com nossos clientes, colaboradores e consumidores. Continuaremos a trabalhar, seguindo à risca todos os protocolos estipulados pelas autoridades de saúde dos países nos quais a Marfrig”, diz Miguel Gularte, diretor-presidente da operação América do Sul da Marfrig e da Marfrig SA. “A segurança e o bem-estar de todos — sobretudo de nossos 30 000 colaboradores e de suas famílias — é nossa absoluta prioridade.”
Família Menin, MRV, Banco Inter e LOG CP doam R$10 milhões ao estado de Minas Gerais para a compra de respiradores,
Diante da pandemia global do novo coronavírus (COVID-19), a família Menin e as empresas MRV, Banco Inter e LOG CP, participam de ações em parceria com o Governo de Minas Gerais e com a Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (FIEMG) para minimizar qualquer deficiência do estado ao enfrentar a crise.
O grupo acaba de autorizar a compra no valor de R$ 10 milhões em respiradores mecânicos para a rede hospitalar do estado – esses aparelhos são necessários para pacientes graves com dificuldades para respirar e custam, em média, R$ 100 mil a unidade.
“Temos feito várias doações desde que começou a crise, mas agora temos de incrementar”, diz o empresário Rubens Menin. Segundo a família, o momento exige ações concretas de todas as lideranças e, por isso, não pretendem parar por aí.