Uso de ferramentas inovadoras em laboratórios é tendência

As descobertas e crescimento da área da ciência e saúde sempre foram importantes, mas com a chegada da pandemia de coronavírus e outras novas doenças, passaram a ganhar ainda mais destaque. Nunca se falou tanto sobre epidemias, variantes, riscos de contágio e como profissionais da ciência são fundamentais para a vida das pessoas, já que dia após dia estudam e se dedicam, realizando diversos tipos de descobertas. Um exemplo emblemático que mostra a essencialidade dos avanços científicos é a produção da vacina contra a Covid-19, doença que já causou milhões de óbitos.

Segundo pesquisa da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), ocorreram mais de 230 mil mortes por coronavírus no Brasil somente em 2020. De acordo com dados enviados pelos estados e agregados pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), em março de 2021, ocorreu pela primeira vez mais de 3 mil mortes pela doença em um mesmo dia no país. A situação alarmante só começou a mudar após o avanço da vacinação, em que os números passaram a reduzir. Dados do Ministério da Saúde apontaram em julho de 2021, queda de 42% nos óbitos por Covid-19. No período, 96 milhões de brasileiros já tinham recebido ao menos uma dose da vacina.

Assim, a área da ciência e saúde segue atuando constantemente a favor da vida. Segundo dados divulgados no dia oito de janeiro deste ano, pelo Ministério da Saúde, o Brasil havia registrado em 24 horas, 1.664 novos casos de coronavírus e 11 óbitos em consequência da doença. Em contrapartida, cientistas ao redor do mundo seguem estudando as novas variantes e realizando descobertas para garantirem a segurança de todos.

Neste cenário portanto, é importante destacar como laboratórios devem ter ferramentas seguras que são peças-chave para resultados de qualidade, redução de custo e tempo, e para que se alcance resultados precisos. Cientistas qualificados precisam ter em mãos equipamentos que entreguem agilidade e precisão, principalmente no cenário atual, em que estão surgindo, não somente variantes do coronavírus, como outras doenças. Isso sem considerar a contínua busca por métodos de prevenção e tratamentos de enfermidades que já existem há muito tempo.

Assim, a ciência dos materiais é um ramo que está em constante crescimento, já que as ferramentas inovadoras podem oferecer diferenciais que aprimoram processos. Como exemplo, ponteiras robóticas são essenciais para a otimização de ensaios quando o assunto é diagnóstico clínico, placas de cultivo 3D que produzem esferoides podem mimetizar mais fielmente as características moleculares, morfológicas e funcionais de células in vivo, microcarregadores avançados podem tornar a terapia celular mais acessível, entre outros.

Dessa forma, a tendência é que os laboratórios invistam cada vez mais em ferramentas inovadoras e seguras, ou seja, que tragam precisão, confiabilidade e rendimento no menor espaço de tempo possível. Com certeza é possível esperar um aumento na busca constante de itens que acompanhem a realidade enfrentada.

*Ricardo Artur Vian é coordenador de qualidade e suporte técnico da Corning na América Latina, desenvolvedora de produtos para as áreas de comunicações ópticas, eletrônicos móveis de consumo, tecnologias para displays, automóveis e ciências da vida.

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