Einstein usa simulação realística no processo seletivo para vagas na área de assistência

Comprometido com as melhores práticas de qualidade e segurança no cuidado à saúde, o Einstein tem adotado em seu processo seletivo para vagas assistenciais uma etapa extra, que prevê a participação do candidato em simulações de situações reais do dia a dia. A iniciativa é realizada pela equipe do Centro de Simulação Realística (CSR) Einstein, em parceria com área de recursos humanos da organização.

A etapa técnica é somada à avaliação teórica e antecede a entrevista individual. As simulações realísticas envolvem, além dos profissionais da área, atores contratados para a abordagem dos casos. Possibilitam a criação de cases situacionais específicos para cada cargo, podendo promover contextos que exijam desde tomada de decisão em meio a um atendimento crítico de paciente, passando por cenários que envolvam comunicação com a equipe multidisciplinar e/ou com familiares e acompanhantes, e outros exemplos de resoluções de problemas. 

“A simulação da realidade, como as feitas no Centro de Simulação Realística, permitem avaliar as habilidades técnicas com mais profundidade possibilitando a demonstração de como fazer as práticas e procedimentos e, sobretudo, as (habilidades) comportamentais de forma prática e realista”, destaca Jaqueline Medrado, coordenadora de Atração e Seleção do Einstein. Segundo a profissional de RH, esse modelo contribui para uma seleção mais precisa e alinhada às necessidades específicas da função, garantindo que os futuros colaboradores tenham as competências necessárias para desempenhar suas atividades de forma eficaz desde o início de sua contratação. 

Dados da Joint Commission Internacional, maior organização de acreditação em saúde no mundo, apontam que a maioria dos eventos adversos dentro de unidades hospitalares ocorre por fatores humanos, de liderança e de comunicação. Nesse sentido, avaliar as aptidões dos candidatos e treiná-los de forma assertiva pode ajudar a mitigar futuros eventos. 

Fora do Brasil, o sistema de saúde inglês (NHS) utiliza essas representações para seleção de enfermeiras e parteiras, enquanto em Israel diversas sociedades profissionais já utilizam simulação para certificação de especialistas¹. No Brasil, o Einstein é pioneiro entre as organizações de saúde. 

Para Priscilla Cerullo Hashimoto, coordenadora de Ensino do Centro de Simulação Realística do Einstein, submeter os candidatos às simulações também permite encontrar os chamados gaps de formação, que podem ser sanados com treinamentos direcionados. “A etapa pode ser excludente ou pode ser encarada como um diagnóstico de necessidade de treinamento a depender do desempenho geral do candidato. Se um candidato tem habilidades importantes, mas apresenta pontos que podem ser desenvolvidos em capacitações promovidas pela organização, o RH e o gestor podem optar por dar andamento àquele processo. Além disso, caso o candidato apresente desempenho prático muito abaixo do esperado ou incompatibilidade com nossos valores e cultura institucional, ele pode não ser selecionado”, explica.

O formato é utilizado nas unidades hospitalares privadas de São Paulo e Goiânia e nas públicas que são geridas pela organização no Nordeste (Hospital Ortopédico do Estado, na Bahia) e, em breve, no Centro-Oeste (HMAP e Hugo, ambos em Goiás). Além das atividades promovidas durante os processos seletivos, o Centro de Simulação Realística apoia o treinamento prático de habilidades técnicas e comportamentais dos alunos da Faculdade Einstein, bem como a segunda fase da seleções de alunos no vestibular da graduação de Medicina (etapa de MME, sigla utilizada para as Múltiplas Minientrevistas) e de residência médica e multiprofissional.

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