Casa de Saúde São José inaugura Laboratório de Realidade Virtual

A Casa de Saúde São José (CSSJ), hospital tradicional do Rio de Janeiro que faz parte da Rede Santa Catarina, acaba de inaugurar o Laboratório de Realidade Virtual. Com o objetivo de reunir medicina e tecnologia, visando o bem-estar dos pacientes, o espaço conta com equipamentos de virtualização 3D, que ajudarão os médicos no planejamento cirúrgico de forma mais efetiva e segura. O serviço funciona dentro do Centro de Diagnóstico por Imagem do hospital.

Usando óculos de realidade virtual, os médicos conseguirão analisar minuciosamente a reconstrução avançada, com melhor entendimento da anatomia e da patologia do paciente, a partir das imagens geradas por tomografia computadorizada ou ressonância magnética.

“Posso afirmar que para planejar a intervenção cirúrgica é a melhor ferramenta. Quando reconstruímos, o olhar do médico para o órgão a ser operado se modifica. O profissional consegue saber exatamente o que vai encontrar no momento da cirurgia. Órgãos, vasos, nervos, relação de distância têm a mesma proporção física e relação de distância”, afirma Dr. Henrique Guenka, um dos coordenadores da Radiologia da CSSJ que está à frente do projeto.

De acordo com Guenka, o uso do equipamento de virtualização 3D para fins de planejamento cirúrgico permite que o médico cirurgião manipule, virtualmente, o objeto reconstruído em 3D. “Usando os óculos, um coração, por exemplo, vira realidade. É possível tocar, girar, caminhar no entorno. Isso dá liberdade ao cirurgião. É possível manipular um tumor e as estruturas anatômicas ao seu redor para um melhor entendimento de sua localização”, exemplifica o radiologista.

O também coordenador Dr. Ilan Gottlieb é um grande incentivador do Laboratório de Realidade Virtual. “Essa tecnologia traz inúmeros benefícios aos médicos e pacientes, especialmente em casos mais complexos. Esse laboratório reforça o compromisso da Casa de Saúde São José com a excelência, o cuidado ao paciente e o apoio ao cirurgião”, enumera.

Gottlieb explica também que nem todos os casos são passíveis de reconstrução e virtualização. “Cada caso deve ser discutido e planejado individualmente. Nossa equipe dará todo o suporte necessário ao cirurgião no uso da tecnologia”, completa o médico.

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