Quality24 reduz em até 70% o tempo de atendimento dos hospitais com monitoramento de dados

Com mais de 200 mil pacientes registrados em sua plataforma e com presença em mais de 4,5 mil leitos de hospitais distribuídos em 12 Estados brasileiros, a Quality24 vem digitalizando e modernizando os processos de gestão hospitalar, gerando impactos significativos a instituições de saúde e pacientes em todo o país. Visando ultrapassar a marca de 100 unidades hospitalares com sua tecnologia e dobrar o faturamento em 2024, a startup, criada em 2019 por Fabio Napchan e Gabriel Gebrim, já conseguiu a redução de 70% do tempo de atendimento às solicitações de pacientes em unidades que aderiram à plataforma, além da diminuição em 35% no número de detratores (clientes insatisfeitos com o serviço prestado).

O intuito da healthtech é monitorar toda a área de operações não-assistenciais dos hospitais, reduzindo o desperdício de tempo, mão-de-obra e recursos, com a oferta de dados em tempo real de toda a operação, para melhorar a eficiência dos processos de hotelaria, nutrição, manutenção, higienização, dentre outros setores.

Apesar dos principais hospitais do país, nos últimos anos, apresentarem uma grande evolução tecnológica no quesito assistencial, a falta de tecnologias e digitalização de processos não-assistenciais ainda é uma realidade, que nem sempre é colocada como prioridade no trabalho de aprimoramento de atendimento e gestão dessas instituições. Foi motivada por esse gap e pela necessidade de transformação de operações antes manuais e analógicas que a Quality24 foi fundada.

Segundo o CEO e Cofundador da Quality 24, Fabio Napchan, há alguns softwares no mercado tentando resolver esses problemas, mas abarcam apenas alguns aspectos e não a operação como um todo. “As soluções da Quality24 são integradas e contemplam a totalidade da operação não-assistencial do hospital, oferecendo, na prática, um “ERP de Operações Não-Assistenciais” para os nossos clientes, ou seja, um conjunto de funcionalidades organizados por categorias e atendendo a 100% dos pontos da operação, formando um sistema integrado de gestão. Por trabalhar com realidades tão variadas, a nossa solução é altamente customizável, e se adequa ao fluxo operacional da instituição de saúde – e não o oposto, como ocorre com os outros softwares disponíveis no mercado”, explica Napchan.

Além disso, de acordo com o CEO da startup, a variedade de dados para a gestão, tanto históricos quanto em tempo real, criam insights importantes para as tomadas de decisão dos clientes. Os dados coletados apoiam na gestão de custos e em tarefas operacionais, como tempo de atendimento, análise de desempenho de funcionários, gerenciamento de recursos e mão-de-obra, avaliação de qualidade dos serviços, dentre outros.

Instituições com a tecnologia Quality24 implantada

Dentre os hospitais que aderiram às soluções oferecidas pela tecnologia da Quality24, estão alguns dos principais players do mercado de saúde, como, por exemplo, a Rede Mater Dei de Saúde, a Beneficência Portuguesa de São Paulo, o Grupo Oncoclínicas, o Grupo Hospital Care e o Real Hospital Português, considerado referência em inovação no Nordeste.

Os relatos desses hospitais trazem números animadores. Somente em 2023, foram mais de 40 mil horas poupadas das equipes de enfermagem, através do direcionamento mais assertivo de demandas de pacientes internados, além da redução de 65% no tempo de liberação de leitos, com a otimização do processo de giro, e a redução de 12% no tempo de permanência de pacientes internados.

Na avaliação de Gabriel Gebrimco-founder, COO & CFO da Quality24, os gestores hospitalares valorizam muito a disponibilidade de dados em tempo real, que possibilitam tomadas de decisão mais assertivas. “Os custos crescentes com pessoal e desperdício de recursos relacionados, principalmente, à hotelaria e nutrição hospitalar, acabam sendo um incentivo ao investimento em tecnologia, sempre na busca de otimizar as operações. Outro estímulo que notamos é a regulação do setor – as certificações hospitalares –, que estão cada vez mais exigentes no que se refere à modernização dos hospitais e adequação de processos”, destaca Gebrim.

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