Solução utiliza IA para auxiliar médicos no diagnóstico e transcrição de dados

A empresa brasileira de TI CTC lança nesta semana, na Feira Hospitalar, que acontece em São Paulo, uma solução assistida para apoio à decisão médica e registro de informações em prontuário eletrônico com auxílio do GPT-4, a inteligência artificial (IA) que ficou conhecida por ser aplicada no chatbot ChatGPT, da OpenAI.

“O sistema oferece sugestões de diagnósticos e prescrição em tempo real. Ele permitirá a transformação de informações não estruturadas para modelos de interoperabilidade com suporte na tomada de decisão clínica. A IA ajudará a sugerir medicamentos adequados, a descrever a hipótese diagnóstica, exibir informações relevantes do histórico do paciente e indicar a aplicação de protocolos”, destaca André Cripa, chief innovation e digital officer da CTC.

A solução, segundo ele, visa abordar um grande desafio enfrentado pelos profissionais de saúde: o tempo excessivo dedicado ao preenchimento e consulta de informações em tela, resultando em burnout da equipe. Ela permitirá abstrair pontos importantes da consulta e gerar informações estruturadas com base no que foi transcrito. Ela também será aplicada ao FastComm, plataforma de integração entre sistemas e interoperabilidade de dados.

“Faremos uma demonstração na Hospitalar em que o médico, em consulta, pode falar e acompanhar a transcrição da conversa em tempo real para o prontuário. A IA irá gerar sugestões de perguntas para encontrar quais são as hipóteses de diagnóstico e o que poderá ser prescrito para aquele paciente em especial”, completa Cripa.

Guilherme Zwicker, médico radiologista e CMIO (chief medical information officer) da CTC, aponta que a solução proposta é versátil e pode ser aplicada em diversas áreas, desde a educação médica até a avaliação de casos complexos. “Soluções de suporte à decisão e de transcrição de dados usando IA estão sendo exploradas para ajudar os profissionais de saúde a reduzirem as situações operacionais e sistêmicas e aumentarem o tempo a beira leito e em contato com o paciente”, afirma.

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